Maria Carolina Cristianini, editora-chefe do jornal Joca

Certamente você já aprendeu isso na escola ou até ouviu alguém comentar sobre como as sementes se espalham na natureza, fazendo mais e mais plantas crescerem em diversos lugares. Pode ser com a ajuda do vento, dos pássaros, da água da chuva…

Quando pensamos nesse processo, talvez a primeira coisa que surja em nossa mente sejam as florestas e matas mais preservadas, e não as cidades. Mas e se as mais diversas sementes começassem a se espalhar, e germinar, no quintal da sua casa? É mais ou menos isso o que acontece em O Perigo da Semente (Ricardo Philippsen, Saíra Editorial).

No livro, o personagem principal decide deixar a natureza agir mais livremente em sua horta caseira: ele para de controlar o nascimento das plantas, flores, legumes e verduras, permitindo que as sementes se espalhem e o ciclo natural se desenrole sem interferência.

Por consequência, a horta caseira cresce e muita coisa começa a brotar. Com isso, há mais frutas, legumes e verduras do que nunca existiu nessa plantação. E surge a pergunta: o que fazer com tudo isso? A primeira solução encontrada é compartilhar com os vizinhos. Mas como será que todo mundo vai encarar essa novidade?

Será uma oportunidade para todos compartilharem o que possuem? Ou problemas podem surgir, “germinando” por aí na mesma velocidade das plantas?

Deixo aqui o convite para que você descubra fazendo a leitura de O Perigo da Semente. E que comece a refletir sobre isso: o que você tem feito com o que tem de sobra? Já pensou em compartilhar com outras pessoas ou tem apenas acumulado dentro da sua casa?

Boa leitura!

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