tensão ucrânia 182
Militar ucraniano se mantém em posição próximo da vila de Svitlodarsk, na região de Donetsk. / #pracegover: foto de dois militares ucranianos dentro de trincheira. Eles usam roupas de camuflagem e há neve ao redor. Crédito de imagem: MANU BRABO/GETTY IMAGES

O governo ucraniano e grupos separatistas (que querem autonomia para controlar regiões da Ucrânia e são a favor da Rússia) têm trocado acusações, desde 17 de fevereiro, por causa de ataques com bombas na região leste do país. Os dois lados dizem que estão ocorrendo violações do acordo de cessar-fogo que existe para a área e acusam um ao outro de ser o responsável por isso. A situação aumentou a tensão na Ucrânia, que já vive uma ameaça de conflito com a Rússia (saiba mais na edição 181).

Uma das áreas separatistas se chama República Popular de Donetsk. No dia 18, o líder do local, Denis Pushilin, começou a retirar mulheres e crianças da região, em um alerta para um possível movimento de tropas ucranianas para invadir o lugar. Essas pessoas estariam indo para a Rússia.

Oleksiy Reznikov, ministro da Defesa da Ucrânia, negou ter planos para um ataque militar na região separatista. Especialistas em política internacional alertam para o receio de que um conflito entre separatistas e o governo ucraniano leve a Rússia a invadir o território do país vizinho.

Em discurso na TV no dia 21 de fevereiro, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu duas regiões separatistas da Ucrânia como independentes — além de Donetsk, a área da República Popular de Luhansk. Em seguida, ele autorizou o envio de tropas russas para, segundo ele, garantir a paz na região.

Tropas russas na fronteira
Em 15 de fevereiro, a Rússia tinha anunciado a retirada de parte de suas tropas da fronteira com a Ucrânia, o que gerava tensão para uma possível invasão russa. Os Estados Unidos, no entanto, acusam a Rússia de mentir. Os norte-americanos afirmam que o número de soldados na região aumentou para até 190 mil — antes, seriam entre 100 mil e 130 mil. A situação seguia indefinida até o fechamento desta edição.

Glossário
Cessar-fogo: quando, durante um conflito, existe um consenso para que não haja mais ataques. No caso da Ucrânia, são os acordos de Minsk, assinados entre 2014 e 2015, depois de a Rússia ter conquistado a Crimeia, até então território ucraniano. Eles incluem, além do cessar-fogo, autonomia para as regiões que são dominadas pelos grupos separatistas.

Fontes: CNN, Folha de S.Paulo, G1 e O Globo.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 182 do jornal Joca.

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Comentários (1)

  • Manuela Pires Berni aluno.manuelaberni@colegiomagister.com.br

    2 anos atrás

    :(

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