No dia 24 de setembro, o Corinthians se consagrou tetracampeão do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino ao vencer o Internacional por 4 a 1. A partida, disputada na Neo Química Arena, em São Paulo (SP), recebeu o maior público da história em um jogo de futebol feminino no Brasil: 41.070 pessoas.

A final foi dividida em dois jogos. No primeiro, no dia 18 do mesmo mês, os clubes se enfrentaram no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). A partida terminou em 1 a 1 e elevou a pressão para o jogo seguinte.

O time feminino do Corinthians celebra a vitória que consagrou o clube como tetracampeão do Brasileiro | #pracegover: Seleção feminina do Corinthians está reunida em meio ao campo. A maior parte das atletas vestem uniforme branco e preto; algumas roupas alaranjadas e, outras, peças pretas. Crédito de imagem: REPRODUÇÃO INSTAGRAM_CBF_FUTEBOL

A segunda disputa começou com um gol da zagueira Sorriso do Internacional, mas a virada corintiana veio com gols de Jaqueline, Diany, Vic Albuquerque e Jheniœer. Com o título, o clube levou para casa um milhão de reais — valor cinco vezes maior do que o oferecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no último Brasileiro feminino.

As conquistas corintianas
O Corinthians tem um histórico de sucesso no futebol feminino. Em 2016, voltou a ter uma equipe na categoria e, no mesmo ano, faturou a Copa do Brasil. O time também conquistou três campeonatos paulistas e três Libertadores — torneio em que busca o tetra, em outubro. A taça deste ano no Campeonato Brasileiro se junta às conquistas do Corinthians nas finais de 2018, 2020 e 2021. 

Nas redes sociais, o recorde de público em uma partida de futebol feminino foi comemorado tanto pelas atletas que estavam em campo como por jogadoras de outros times. Jheniœer Gouveia, atacante do Corinthians, destacou a importância histórica do feito: “Acho que não tenho nem palavras para descrever esse jogo e esse número. É muito emocionante. Depois do apito final escorreram lágrimas. É um sentimento forte”.

Fontes: CBF, Folha de S.Paulo e UOL.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 195 do jornal Joca.

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