Desde janeiro, os franceses têm ido às ruas para protestar contra mudanças que o presidente Emmanuel Macron propôs para o sistema previdenciário, que dita as regras sobre a aposentadoria na França. A medida proposta foi de aumentar de 62 para 64 anos a idade mínima para pedir o benefício e elevar de 42 para 43 anos o período mínimo de contribuição (ou seja, de impostos pagos para o governo durante o tempo trabalhado).

A decisão é impopular, mas, segundo Macron, necessária. Isso porque o envelhecimento da população, somado à menor taxa de natalidade (nascimentos), faz com que o sistema previdenciário arrecade menos dinheiro. Se as regras não mudarem, em breve não haverá como pagar a aposentadoria dos franceses. Os manifestantes, no entanto, defendem que o governo cobre mais impostos dos mais ricos para compensar a diferença.

A crise no sistema previdenciário não é exclusividade da França. Países como China, Espanha e Brasil têm debates semelhantes. No caso brasileiro, uma reforma foi aprovada em 2019, e houve manifestações contrárias. A implantação das alterações deve acontecer gradualmente até 2033, considerando a idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, além do período mínimo de contribuição de 15 anos.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 203 do jornal Joca.

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