Em todo o mundo, diferentes expressões artísticas e culturais são consideradas patrimônios culturais imateriais da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Conheça quais do Brasil fazem parte desta lista

FREVO: EXPRESSÃO ARTÍSTICA DO CARNAVAL DO RECIFE: Patrimônio imaterial desde 2012 O frevo é uma dança folclórica típica de Pernambuco. Com roupas coloridas e ritmo acelerado, reúne características da capoeira, marchinhas de Carnaval e grandes saltos com sombrinhas de várias cores. Nas cidades de Olinda e Recife, principalmente, é um ponto marcante para o turismo. Todas as músicas são instrumentais, ou seja, não têm letras. Quando há adição de voz, a expressão é chamada de frevo-canção.

#pracegover: diversas meninas, com top, saia e um guarda-chuva colorido nas mãos, dançam frevo. Crédito de imagem: divulgação Embratur, Iphan, diretoria da Festa de Nazaré, Heitor Reali/Iphan, governo do Maranhão

RODA DE CAPOEIRA: Patrimônio imaterial desde 2014 Surgiu no século 17, durante o período escravocrata no Brasil. Era uma maneira à qual os escravizados recorriam para responder a atos de violência e opressão. Com movimentos ágeis e de desvio, a luta foi “disfarçada” com coreografia e dança, o que impedia sua proibição. Tornou-se uma herança da resistência da população negra, com a representação de símbolos e tradições africanas por meio de passos, musicalidades e instrumentos.

#pracegover: dois homens jogam capoeira. Eles vestem calça branca e tênis. Mais ao fundo, outros dois, com calça verde, tocam berimbau. Crédito de imagem: divulgação Embratur, Iphan, diretoria da Festa de Nazaré, Heitor Reali/Iphan, governo do Maranhão

SAMBA DE RODA NO RECÔNCAVO BAIANO: Patrimônio imaterial desde 2008 Tem origem no século 17 e é uma manifestação cultural da Bahia que envolve música, dança e poesia, misturando tradições de povos africanos e da cultura portuguesa. A dança ocorre em um círculo, com os principais movimentos no meio da roda. Para a música são usados principalmente instrumentos de percussão (que precisam ser batidos, agitados ou raspados para emitir som).

#pracegover: na rua, diversas mulheres usando lenço na cabeça na cor laranja e com detalhes em amarelo, blusa amarela e saia rodada laranja com detalhes em amarelo, seguram uma espécie de tigela na cabeça. Elas estão em círculo, fazendo o movimento do samba. No centro da roda há uma mulher fazendo os mesmos movimentos, só que toda de branco. Crédito de imagem: divulgação Embratur, Iphan, diretoria da Festa de Nazaré, Heitor Reali/Iphan, governo do Maranhão

CÍRIO DE NAZARÉ: Patrimônio imaterial desde 2004 Considerada a maior procissão religiosa do Brasil e uma das maiores do mundo, reúne milhões de pessoas anualmente em Belém (PA). Durante 15 dias em outubro, adeptos ao catolicismo (religião que segue os fundamentos do cristianismo) realizam uma romaria (peregrinação com caráter religioso) de cinco quilômetros entre a Catedral da Sé e a Praça do Santuário. A festa homenageia Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do Pará, e foi realizada pela primeira vez em 1793.

#pracegover: diversas pessoas na rua enquanto confetes são jogados sobre elas. Crédito de imagem: divulgação Embratur, Iphan, diretoria da Festa de Nazaré, Heitor Reali/Iphan, governo do Maranhão

ARTE KUSIWA: PINTURA CORPORAL E ARTE GRÁFICA WAJÃPI Patrimônio imaterial desde 2003 Técnica de pintura da população indígena wajãpi, do Amapá. É feita tanto em corpos humanos, como em cestos, tecidos, recipientes e objetos de madeira. Os desenhos representam a visão de mundo dos wajãpi por uma simbologia com gráficos, animais, partes humanas e componentes da natureza. Os wajãpi valorizam a vida em comunidade e a conexão com a terra. Hoje, estima-se que 1.612 deles vivam no Amapá.

#pracegover: diversos indígenas estão parados lado a lado, tocando um instrumento. Crédito de imagem: divulgação Embratur, Iphan, diretoria da Festa de Nazaré, Heitor Reali/Iphan, governo do Maranhão

COMPLEXO CULTURAL DO BUMBA MEU BOI DO MARANHÃO: Patrimônio imaterial desde 2019 Reúne aspectos do folclore brasileiro, como a história do Bumba Meu Boi (encenada na festa), além de crenças e aspectos artísticos das regiões Norte e Nordeste. Com muita dança, fantasias e coreografias, a festividade celebra a cultura regional e é realizada em junho, durante as festas juninas. Use o QR code acima para acessar o portal do Joca e saber mais sobre a lenda do Bumba Meu Boi.

#pracegover: pessoa vestida como o boi se movimenta no meio de outras, que usam um acessório na cabeça cheio de fitas compridas e formam uma roda. Crédito de imagem: divulgação Embratur, Iphan, diretoria da Festa de Nazaré, Heitor Reali/Iphan, governo do Maranhão

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 219 do jornal Joca.

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