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A Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona. Crédito de imagem: reprodução Instagram

A Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona, na Espanha, foi eleita a melhor biblioteca pública do ano em 21 de agosto, durante a 88ª edição do Congresso Mundial de Bibliotecas e Instituições Bibliotecárias (WLIC, na sigla em inglês), em Roterdã (Países Baixos). Além do título, a instituição recebeu um prêmio de 5 mil dólares (cerca de 24 mil reais).

Fundada em 2022, a biblioteca é a terceira maior de Barcelona, especializada em literatura latino-americana. Segundo a própria instituição, o local foi projetado para ser um espaço de interação para os moradores da região e dispõe de áreas de socialização, rodas de leitura infantil, atividades culturais e estúdio de rádio comunitária. A arquitetura do prédio, com janelas grandes e cores claras, permite que a luz natural ilumine boa parte do ambiente, tornando a leitura mais confortável. Há computadores para autoatendimento, além de pufes e redes de descanso.

O Prêmio Biblioteca Pública do Ano é promovido pela Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (Ifla) com patrocínio da Systematic, empresa do ramo tecnológico. Para concorrer, a biblioteca (ou a maior parte dela) deve ter sido construída recentemente ou instalada em um prédio que nunca foi utilizado antes para tal finalidade. O júri considera pontos como o desenvolvimento tecnológico e sustentável das participantes, a qualidade arquitetônica e a relevância para a sociedade.

Quem foi Gabriel García Márquez?

Gabriel García Márquez (1927-2014), que dá nome à melhor biblioteca do mundo em 2023, foi um escritor e jornalista colombiano que ficou conhecido mundialmente a partir do livro Cem Anos de Solidão. Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto de sua obra.

Outras finalistas do prêmio

Biblioteca de Valvasor Krško
Local: Krško, Eslovênia.
Arquitetura: combina elementos mais modernos com a arquitetura tradicional do local. O prédio é composto por curvas que remetem ao rio local, o Sava.
Destaques: possui soluções de sustentabilidade, como o consumo de energia quase zero. Há uma parte externa de coleta e devolução de materiais que funciona 24 horas por dia.

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Biblioteca de Valvasor Krško, na Eslovênia. Crédito de imagem: reprodução Instagram

Biblioteca de Parramatta
Local: Parramatta, região metropolitana de Sydney, Austrália.
Arquitetura: localizada em um centro cultural de design moderno, possui estruturas avermelhadas e curvas como telhado, inspiradas em flores locais.
Destaques: é um dos primeiros edifícios de emissão zero de carbono do país. Para o prédio funcionar, é preciso emitir pouco dióxido de carbônico (CO2) na atmosfera — e a quantidade liberada é compensada em investimentos sustentáveis.

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Biblioteca de Parramatta, na Austrália. Crédito de imagem: reprodução Instagram

Biblioteca do Leste de Xangai
Local: Xangai, China.
Arquitetura: o design é inspirado nas pedras de Taihu, formações rochosas tradicionais de jardins chineses.
Destaques: tem diversas intervenções artísticas feitas exclusivamente para o edifício. Mais de 80% do prédio é dedicado a atividades sociais e culturais, e não à armazenagem de livros.

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Biblioteca do Leste de Xangai, na China. Crédito de imagem: reprodução Instagram

Fontes: Biblioteca Gabriel García Márquez, Ifla, O Globo, SisEB e Systematic.

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