De 13 a 18 de fevereiro de 1922, a cidade de São Paulo recebeu a Semana de Arte Moderna, no Theatro Municipal. Agora, cem anos depois, todas as regiões do país estão apresentando eventos para comemorar e relembrar o centenário do episódio. 

A seguir, confira cinco exposições de classificação indicativa livre ao redor do país que estão discutindo a Semana de Arte Moderna – e, para saber mais sobre a Semana de 1922, role até o fim da matéria.

Modernismo – Destaques do Acervo, na Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP)

Até o fim de 2022, a Pinacoteca vai manter em cartaz a exposição Modernismo – Destaques do Acervo. Entre as obras expostas estão as pinturas Amigos, de Di Cavalcanti, que fez parte da Semana de Arte Moderna, e Antropofagia, de Tarsila do Amaral, que foi inspirada pelo modernismo. Ao todo, mais de mil obras, de 134 artistas ligados ao movimento, vão fazer parte da exibição. Saiba mais aqui.

Fora da Caixa – Retrato em Duplas, Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre (RS)

Voltada para crianças e jovens de até 13 anos, a oficina vai explorar as ideias do modernismo por meio de desenhos e colagens. O público será convidado a desenhar de cabeça para baixo, de olhos fechados e até enquanto dança para ver os resultados de uma arte sem regras. A atividade será realizada em 20 de fevereiro e feita em duplas, com amigos ou parentes – a dupla pode ser tanto um adulto como uma criança. Para mais informações, clique aqui. 

Arte Conquista, no Memorial Governador Régis Pacheco, em Vitória da Conquista (BA)

Esta exposição busca valorizar os diferentes tipos de arte, trazendo obras da literatura, teatro, música, dança, fotografia e artes plásticas. A mostra também abre espaço para que 24 artistas da cidade ligados ao modernismo possam expor trabalhos para celebrar a Semana de 22. A entrada é gratuita, e a exposição vai até 28 de fevereiro. Confira mais detalhes clicando aqui.

Acervo da Pinacoteca do Estado do Amazonas, em Manaus (AM)

A Pinacoteca do Amazonas está expondo uma coleção de obras de artistas brasileiros, principalmente amazonenses, que retratam o modernismo em homenagem à Semana de 22. O acervo, com obras do artista Burle Marx, também pode ser conferido on-line, nas redes sociais do @culturadoam (peça para um adulto ajudá-lo a acessar). Para mais informações, clique aqui.

Rastros do Modernismo – 100 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922, na Galeria Casa, em Brasília (DF)

Para traçar uma linha do tempo do modernismo, esta mostra reúne obras de 15 artistas do movimento de diferentes gerações ao longo dos cem anos desde a Semana de Arte Moderna. A partir delas, é possível ver como a arte moderna evoluiu com o passar do tempo e até mesmo perceber como ela influenciou a inauguração de Brasília. O evento tem entrada gratuita. Clique aqui para saber mais. 

O que foi a Semana de Arte Moderna?

O evento tinha o objetivo de introduzir o modernismo no Brasil, movimento que rompeu com a tradição clássica e buscava inovar a arte do país. Antes disso, a arte predominante no Brasil era o parnasianismo, um estilo formal e bem diferente do modernismo – que, por sua vez, trazia novas linguagens e experimentos.

Cada dia da semana foi dedicado a uma técnica: pintura, escultura, poesia, literatura e música. Apesar de não ter tido muita repercussão na época, a Semana foi um marco cultural do século 20 e apresentou novas ideias no mundo da arte.

Fontes: Agência Brasil, Agenda Tarsila, Das Artes, Ministério da Cultura do Amazonas, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura do RS.

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