Os shows voltaram, assim como as aulas. Na maioria dos estabelecimentos, não se encontra mais um profissional para medir a sua temperatura antes de entrar no lugar e são raros os locais que exigem o uso de máscara. Esses relaxamentos nas medidas contra o novo coronavírus podem fazer parecer que a pandemia já passou e a vida está voltando ao normal — mas a Organização Mundial da Saúde diz o contrário.

A OMS afirmou, em 30 de janeiro, que a covid-19 ainda é considerada Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC, na sigla em inglês). A classificação significa que a infecção pelo coronavírus permanece um perigo mundial e deve continuar sendo monitorada.

A declaração foi feita com base no que foi discutido pelo Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional na última reunião a respeito da pandemia do coronavírus, realizada no dia 27.

“Embora o mundo esteja em uma posição melhor do que durante o pico de transmissão da ômicron, há um ano, mais de 170 mil mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas”,

disse o diretor-geral da OMS, doutor Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O aviso foi feito pela OMS após exatos três anos desde que a doença recebeu a classificação máxima, em janeiro de 2020. Tedros afirmou que, caso haja um esforço mundial para ampliar as ferramentas de combate `a covid-19 (como a vacinação) a todos os países, sobretudo aos grupos de risco, a classificação pode ser reconsiderada ainda neste ano. “Não podemos controlar o vírus, mas podemos fazer mais para atender às vulnerabilidades das populações e dos sistemas de saúde. Isso significa vacinar 100% dos grupos de maior risco”, disse o diretor-geral.


Em tradução livre do inglês: “Na última sexta-feira, o Comitê de Emergência do @who se reuniu para considerar se a #COVID19 continua sendo uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional. Na opinião deles, o surto segue sendo uma emergência de saúde global, e eu concordo. Essa manhã, atualizei o #EB152 [Conselho Executivo 152] sobre o caminho a ser seguido”.

Fontes: OMS, Agência Brasil, SBT News e AFP.

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