A China está escavando, desde 30 de maio, um buraco que terá profundidade total de 11,1 mil metros (ou 11,1 quilômetros). O poço ficará no deserto de Taklamakan, composto por dunas (ecossistema constituído por grãos de areia muito finos que formam montanhas), na região noroeste do país. 

Segundo a petroquímica Sinopec, responsável pelo buraco, o projeto envolve questões científicas e econômicas. Pelo lado da ciência, uma escavação tão profunda pode trazer informações sobre regiões que compõem a crosta terrestre. Já pelo aspecto econômico, o poço será usado para exploração de gás natural e petróleo, recursos que podem ser utilizados, por exemplo, para a geração de energia. 

Embora a profundidade de 11,1 mil metros seja maior do que a altitude do monte Everest (montanha mais alta do planeta, com 8.849 mil metros), o poço da China não será o mais fundo do mundo: esse marco pertence ao poço de perfuração superprofundo Kola, na Rússia, com 12,2 mil metros. O Kola levou quase duas décadas desde o início da perfuração, em 1970, até ficar pronto. 

A previsão para o fim do projeto na China é de 457 dias (cerca de um ano e três meses). Durante a escavação, serão utilizadas mais de 2 mil toneladas em equipamentos e máquinas, o que também possibilitará o desenvolvimento de novas tecnologias, segundo a Corporação Nacional de Petróleo da China. 

Glossário

Petroquímica: indústria que utiliza como matérias- primas itens como o petróleo para gerar, por exemplo, combustíveis 

Fontes: BBC, CNN Brasil, Notícias de Energia da China, InfoEscola, G1, Mundo Educação, Sinopec e Vice. 

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 208 do jornal Joca.

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