O país agora pode participar mais ativamente da Cern, o maior laboratório de partículas do mundo
O BRASIL FOI anunciado como Estado- -membro associado da Organização Europeia de Pesquisas Nucleares (Cern), no dia 22 de março. Com isso, o país se torna o primeiro das Américas a aderir ao projeto. A Cern é o maior centro científico mundial e busca descobrir como o universo funciona.
Com esse acordo, brasileiros agora podem ser candidatos a programas e cargos da Cern, além de indicar representantes próprios para as reuniões da organização. Empresas do Brasil também poderão se candidatar a contratos promovidos pela instituição.
Mesmo antes de fazer parte da Cern, o Brasil já realizou parcerias com a entidade. Em 1990, cientistas brasileiros participaram de um experimento que mediu as consequências das colisões de elétrons e pósitrons (algumas das menores partículas que constituem a matéria).
Em nota oficial, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o MCTI, destacou a importância da associação para a ciência do país: “A adesão brasileira à Cern representa um marco significativo no fortalecimento da cooperação científica internacional e no desenvolvimento da ciência e de tecnologias de ponta no país”, diz o comunicado.
O acordo que tornou o Brasil Estado-membro associado à Cern foi aprovado em novembro de 2023, pelo Congresso Nacional. Para integrar a organização, o país deverá investir cerca de 58 milhões de reais por ano. Saiba mais sobre a Cern lendo a “Coleção” desta edição.
FONTES: SUPERINTERESSANTE, FOLHA DE S.PAULO E CERN
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 221 do jornal Joca.
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