Brasil
25 de agosto de 2022
Quatro erros históricos no quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo
Obra é famosa, mas não por sua precisão
O quadro Independência ou Morte (também conhecido como “O Grito do Ipiranga”) foi pintado pelo artista Pedro Américo, que terminou o trabalho em 1888, em Florença, na Itália. Trata-se de uma encomenda da família real, que queria retratar o momento histórico do Brasil em que Dom Pedro I declarou a nossa independência de Portugal.
A pintura pode ser vista no Museu do Ipiranga, em São Paulo, e até passou por uma restauração recente. Apesar do sucesso, muitos historiadores concordam que existem erros históricos no trabalho de Pedro Américo, veja alguns:
A Casa do Grito
A casinha rural que aparece no fundo da pintura existe na vida real. Conhecida como Casa do Grito, ela pode ser visitada no museu paulista. Mas a curiosidade é que muitos historiadores não acreditam que a construção estivesse lá no momento do grito da independência. Isso porque os documentos mais antigos que a citam são de 1884, muito tempo depois do ocorrido. É provável que tenham erguido a casa para ser igual à da pintura.
Os cavalos
Na pintura, D. Pedro I e sua comitiva estão montados em cavalos, mas, naquela época, quem fazia o caminho da Serra do Mar costumava optar por montar em mulas, pois eram mais fortes e resistentes para o trajeto, considerado difícil. É mais provável que Pedro Américo apenas tenha desenhado cavalos no lugar por considerá-los mais pomposos e bonitos (uma grande injustiça com as mulas, é claro).
O local
Os historiadores concordam que Dom Pedro I estava no alto de uma colina, próximo ao rio Ipiranga e não na altura dele, como a pintura mostra. A curiosidade é que Dom Pedro estava com dor de barriga naquele dia, provavelmente por ter comido algo estragado em Santos.
A comitiva
Havia, no máximo, 14 homens na Guarda de Honra do imperador, ao contrário do que mostra o quadro. Além disso, no calor brasileiro e passando por um trajeto tão difícil, é bem improvável que eles estivessem com uniformes de gala – e, mesmo se estivessem, as roupas estariam repletas de lama e pó.
Fontes: Guia dos Curiosos, Agência Brasil, Aventuras na História, Museu da Cidade e Estadão.
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Comentários (6)
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RODRIGO FELIX
1 ano atrás
Muito legal cara!!
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1 ano atrás
nossa que legal.
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catarina
1 ano atrás
nossa quantos erros
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JULIA_SPERANZA_SUMAN
1 ano atrás
Nossa que demais
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ARTHUR_GONZALEZ_BRITO
1 ano atrás
daora mas to fazendo na minha escola
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ELIS IZIQUE GENTILLE elis.gentille@alunoviva.com.br
1 ano atrás
que legal
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