Pesquisadores levaram dois anos para fazer o levantamento com detalhes nunca registrados anteriormente
No dia 19 de janeiro, uma nova imagem da Via Láctea foi divulgada, trazendo detalhes nunca vistos antes. A novidade marca a segunda fase de uma das maiores pesquisas já existentes sobre a nossa galáxia.
Via Láctea: galáxia em que se localiza o Sistema Solar e, portanto, a Terra. Uma galáxia é um conjunto de corpos celestes variados, como estrelas, planetas, cometas, satélites naturais etc.
No levantamento divulgado agora, que levou dois anos para ser feito, foram identificados cerca de 3,3 bilhões de objetos espaciais. Estima-se que este seja o maior catálogo do tipo já feito. Para que as pessoas consigam explorar todos os dados foi criado um link que pode ser acessado por qualquer interessado no assunto. Clique aqui para conhecer.
O estudo é liderado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NSF, na sigla em inglês) e usou dados da Câmera de Energia Escura (Dark Energy) do Observatório Interamericano Cerro Tololo (CTIO), que fica no Chile. Localizado a 2.200 metros de altitude, o dispositivo é um dos mais poderosos complexos de telescópios do mundo e oferece uma visão privilegiada do céu do hemisfério sul.
Sobre a nova imagem, Debra Fischer, diretora da divisão de ciências astronômicas da NSF, disse: “Imagine uma foto de grupo de mais de 3 bilhões de pessoas e cada indivíduo é reconhecível!”. Para chegar ao resultado, foram feitas 21.400 exposições individuais do céu do hemisfério sul. Isso cobre 6,5% do céu noturno da região.
O mesmo grupo de pesquisadores divulgou, em 2017, os primeiros dados da pesquisa. Na época, o levantamento mostrava 2 bilhões de objetos.
Altitude: medida de altura de um ponto da superfície terrestre em relação ao nível do mar.
Fontes: Canaltech, CNN, Forbes, G1 e NSF.
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