Crédito de imagem: dima_zel/Getty Images/reprodução

Em 31 de agosto, a Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou uma imagem de uma supernova chamada 1987A com detalhamento inédito. O registro foi feito pelo telescópio James Webb e está acompanhado de uma série de análises que podem auxiliar no estudo de supernovas.

Supernova: como uma estrela é chamada quando explode, emitindo grande quantidade de luz.

Imagem da SN 1987A (supernova 1987A), divulgada pela Nasa. Crédito da imagem: Nasa, ESA, CSA, M. Matsuura (Universidade de Cardiff), R. Arendt (Goddard Spaceflight Center da Nasa e Universidade de Maryland, Condado de Baltimore), C. Fransson (Universidade de Estocolmo) e J. Larsson (KTH Royal Institute of Tecnologia). Processamento de imagem: A. Pagan

A supernova 1987A está localizada a 168 mil anos-luz (um ano-luz corresponde à distância que a luz viaja pelo espaço em um ano, cerca de 9.46 trilhões de quilômetros) da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães (uma pequena galáxia próxima da Via Láctea) e foi observada pela primeira vez em fevereiro de 1987.

O Webb foi capaz de identificar estruturas brilhantes, conhecidas como “crescentes”, que possuem formato parecido com o de uma meia-lua. Segundo a Nasa, acredita-se que esses focos de brilho façam parte de uma camada externa do gás que foi expelido durante a explosão da supernova. Além disso, o registro permite supor que o brilho dessas “crescentes” cause uma ilusão de ótica, fazendo com que enxerguemos a expansão do material de maneira tridimensional. “Em outras palavras, o nosso ângulo de visão faz parecer que há mais material nessas estruturas do que realmente pode haver”, conclui a agência.

Telescópio James Webb

Lançado em 2021, o James Webb está, atualmente, orbitando o Sol a 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra. Em razão de sua tecnologia avançada, o equipamento é capaz de localizar e registrar objetos que estão muito distantes do nosso planeta. Ele enxerga a radiação infravermelha (um tipo de radiação eletromagnética que carrega energia e é invisível a olho nu), o que permite fotografar corpos celestes através de nuvens de gás e poeira. A trajetória do James Webb está permitindo à humanidade ver imagens até então inéditas e mudando o modo como encaramos o universo.

Veja como o James Webb funciona

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Fonte: Nasa.

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Comentários (1)

  • Ian Mac-Vicar Albandoz

    6 meses atrás

    aha sei

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