Em 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher. A data lembra tudo o que as mulheres já conquistaram e, ao mesmo tempo, reforça tudo o que ainda é preciso alcançar. Confira as histórias de cinco jovens que se destacaram pela criação de movimentos para acabar com problemas como desigualdade, racismo e dificuldade no acesso à educação. 

MC Soffia (Brasil)

MC Soffia, de 17 anos. Foto: arquivo pessoal

Desde os 6 anos fazendo rimas, Soffia chegou aos 17 compondo e cantando sobre igualdade e respeito às mulheres negras. Ela encontrou na música uma forma de se manifestar contra o racismo e as injustiças e de inspirar outras garotas.

A jovem, que usa as próprias experiências e histórias nas músicas que compõe, tem como um dos principais objetivos fazer com que outras meninas negras aceitem e tenham orgulho de suas qualidades. 

Para saber mais sobre a Soffia, confira a entrevista que a repórter mirim Eyshila S., de 4 anos, fez com ela em 2020 e a reportagem que o Joca elaborou sobre a cantora em 2018.

Sarah Gale (Colômbia)

A colombiana Sarah Gale. Foto: ONU/divulgação

A colombiana Sarah Gale é uma ativista na luta pela criação de oportunidades para meninas e contra a pobreza. Ela foi copresidente do grupo de conselheiras adolescentes da Girl Up quando tinha 16 anos, uma campanha global que busca arrecadar fundos para ajudar meninas que vivem em situações precárias, principalmente em relação à saúde e segurança.

Outro projeto de Sarah é ajudar a levar educação para meninas em países onde garotas nem sempre conseguem estudar. O maior objetivo da ativista é que, em alguns anos, projetos como o Girl Up possam deixar de existir, já que ela espera que mulheres não precisem de campanhas assim para conseguir ter acesso a serviços básicos. 

Somaya Faruqi (Afeganistão)

Imagem: Somaya Faruqi, redes sociais

Aos 19 anos, ela é líder de uma equipe feminina de robótica chamada Afegãs Sonhadoras. Quando começou a pandemia do novo coronavírus, Somaya iniciou um projeto em parceria com outras garotas para desenvolver um respirador de baixo custo para tratar pacientes nos hospitais. Agora, tudo que falta é a aprovação do Ministério da Saúde do Afeganistão para que a máquina dela seja distribuída e ajude a salvar vidas.

Myriam Rawick (Síria)

Versão em francês do livro O Diário de Myriam, escrito por Myriam Rawick. Foto: divulgação

Aos 6 anos, Myriam começou a escrever um diário para relatar sua vida e seus sentimentos durante a guerra em Aleppo, na Síria, onde morava com a família. Ela anotava tudo o que via e vivia e explicava o que estava mudando na cidade. 

Pouco depois do fim da guerra, em dezembro de 2016, um jornalista francês chamado Philippe Lobjois ouviu falar do diário de Myriam e traduziu os textos da garota para o francês. Cerca de cinco meses depois, o livro foi publicado e mais pessoas puderam conhecer a realidade da guerra em Aleppo graças aos relatos da garota. 

Hoje, o livro já foi traduzido para diversos idiomas, inclusive o português. 

Greta Thunberg (Suécia)

Greta Thunberg na capa da revista TIME. Abaixo do seu nome está escrito "Power of the youth", que significa "poder da juventude" em inglês. Foto: TIME/ Reprodução.
Greta Thunberg na capa da revista Time. Abaixo do seu nome está escrito “the power of youth”, que significa “o poder da juventude” em inglês. Foto: Time/reprodução

A ativista ficou conhecida por, desde agosto de 2018, faltar às aulas todas as sextas-feiras para protestar contra as mudanças climáticas, o que inspirou jovens de todo o planeta a fazer o mesmo. Assim, Greta iniciou o movimento Fridays for Future (Sextas Pelo Futuro, em tradução livre), que tem como objetivo pressionar as autoridades a adotar medidas contra o aquecimento global.

Em dezembro de 2019, aos 16 anos, Greta foi escolhida a “Pessoa do Ano” pela revista norte-americana Time. O motivo da escolha foi que ela inspirou cerca de 4 milhões de pessoas do mundo todo a participar da Greve Global Pelo Clima, que ocorreu entre 20 e 27 de setembro de 2019 e foi a maior manifestação climática da história. 

De acordo com a revista que conferiu o título a ela, Greta conseguiu mudar a atitude de várias pessoas ao redor do mundo e convenceu líderes, que vão de prefeitos a presidentes, a assumir compromissos de proteger o planeta das mudanças climáticas.

Fontes: revista Trip, TodaTeen e UN Foundation.

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Comentários (8)

  • Samara Amaral de Oliveira

    1 ano atrás

    Que bom que elas estão fazendo isto

  • Gabriela Guedes Pereira Dias

    1 ano atrás

    feliz dias das mulheres

  • Kauan Silvia de Jesus

    3 anos atrás

    Achei interessante por que elas são lutam pela a vida delas e pelas e vida de outras pessoas .

  • Rodrigoc

    3 anos atrás

    super boa essa matéria parabéns as mulheres estão ajudando demais

  • cesarakio

    3 anos atrás

    ótima matéria

  • Leticia Leite

    3 anos atrás

    Muito legal essa noticia

  • LUDIMILA DE

    3 anos atrás

    ???????????????????????????????? ????????????????????????????????parabéns linda matéria

  • Bianca Andrade Tinoco

    3 anos atrás

    Feliz dia da mulher!

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