Vista aérea do bloqueio da BR-491, no município de Varginha, Minas Gerais. Foto: Pedro Vilela/Getty Images/reprodução

Pouco tempo depois que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o novo presidente do país, em 30 de outubro, caminhoneiros ao redor do Brasil, com o apoio de demais manifestantes, foram às ruas para bloquear rodovias. Os protestos são porque eles não aceitam o resultado das eleições.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que fez uma coletiva de imprensa em 1º de novembro, até a noite de segunda haviam sido registrados 421 pontos de bloqueio e restrição de vias em praticamente todos os estados brasileiros, com exceção de Alagoas e Amapá. Na coletiva, a PRF anunciou que já estava providenciando, em parceria com outros órgãos públicos (como as polícias militares de cada estado) ações de liberação das vias bloqueadas. Às 14h27 daquele dia, a PRF já havia desmanchado 339 manifestações, segundo uma publicação feita pela própria organização em redes sociais.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) repudiou o movimento e afirmou não ter parte nas ações de bloqueio de rodovias.

“Importante deixar claro que esse movimento não é organizado pelos trabalhadores. Os caminhoneiros autônomos e celetistas são vítimas desses bloqueios, uma vez que esses grupos contrataram fretes de caminhões caçambas com pedras e terras para dificultar a passagem nas rodovias, fato que se configura crime!”, disse a CNTTL em comunicado.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) também declarou em comunicado não apoiar os protestos dos últimos dias. “Espera-se que prevaleça o bom senso e o interesse maior de todo o povo brasileiro e de todos os agentes econômicos e produtivos, a imediata normalidade das atividades econômicas, a livre circulação de pessoas e bens fundamentais ao desenvolvimento do país”, finaliza a associação.

Jair Messias Bolsonaro, presidente da República até o dia 1º de janeiro de 2023, fez um pronunciamento em que citou os protestos sugerindo que eles acontecessem de maneira pacífica e sem tirar o direito de ir e vir da população brasileira.

ATUALIZAÇÃO 3 DE NOVEMBRO

A Polícia Rodoviária Federal emitiu um comunicado afirmando que apenas 32 pontos de bloqueio em rodovias federais ainda permanecem. O presidente Bolsonaro fez uma live nas redes sociais com um pedido mais explícito para que os manifestantes liberem as passagens.

Fontes: PRF, CNTTL, Portal NTC, UOL, BBC, CNN, G1 e O Globo.

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Comentários (5)

  • Sim da silva

    1 ano atrás

    Complicado

  • diego.pimenta

    1 ano atrás

    pois é

  • Linda Stelly

    1 ano atrás

    Eu sei que muita gente não gostou do Lula ser o novo presidente do Brasil, mais isso que as manifestações estão fazendo e muito errado!!

  • rainhadapaz11

    1 ano atrás

    horrivel o que estao FAZENDO

  • Linda Stelly

    1 ano atrás

    verdade

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