Há seis dias, policiais do estado do Espírito Santo estão sem trabalhar. No último sábado, dia 4, familiares, incluindo as esposas dos funcionários, foram até as bases da polícia e começaram a impedir que os policiais fossem para as ruas e fizessem o seu trabalho. O principal objetivo é forçar o governo do estado a
Há seis dias, policiais do estado do Espírito Santo estão sem trabalhar.
No último sábado, dia 4, familiares, incluindo as esposas dos funcionários, foram até as bases da polícia e começaram a impedir que os policiais fossem para as ruas e fizessem o seu trabalho.
O principal objetivo é forçar o governo do estado a aumentar o salário dos policiais, que, segundo os manifestantes, está muito baixo. Além disso, o protesto também pede melhores condições de trabalho, dinheiro para pagar a alimentação, entre outros pedidos.
O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, disse que o aumento do salário dos policiais custaria R$ 500 milhões ao governo, que, de acordo com ele, não tem todo esse dinheiro no momento.
Os parentes dos policiais, no entanto, já afirmaram que só sairão das bases da polícia quando o governo atender aos seus pedidos. Desde sábado, muitos estão acampados nos locais.
Crimes
Sem a polícia nas ruas, muitos criminosos estão aproveitando para cometer crimes.
Até agora, 95 pessoas já morreram e 200 lojas foram roubadas.
Para aumentar a segurança no estado, foram enviados 1850 funcionários do exército, que têm como objetivo fazer o mesmo trabalho que os polícias fariam em dias normais.
Porém, o número de soldados nas ruas é muito menor do que o de policiais. A diferença chega a ser de 8.150 homens.
Com medo da criminalidade, escolas e postos de saúde foram fechados e não têm previsão para serem reabertos.
Isso realmente tinha que ser falado
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