Pessoas do mundo inteiro têm investido em ações de empatia, solidariedade e diversão para ajudar umas às outras a enfrentar o novo coronavírus. A seguir, veja iniciativas de adultos em diversos países

Cantorias na janela

#pracegover: na Itália, pessoas cantam da sacada durante período de confinamento, na cidade de Turim. Crédito de imagem: Jacopo Landi_NurPhoto via Getty Images Francesco Giase/RVM Broadcast/Mondadori Portfolio via Getty Images

Para trazer um pouco de alegria para a quarentena nacional, iniciada em 10 de março, pessoas de várias regiões da Itália resolveram cantar ou tocar instrumentos nas sacadas e janelas de casa. Bianca Luisi vive em Roma e conta que no bairro dela os momentos musicais começaram no primeiro sábado da quarentena e foram se repetindo ao longo de uma semana. “Um dos meus vizinhos sempre tocava saxofone. Ele sempre cantava ‘Volare’ [famosa canção italiana] e terminava tocando o hino da Itália”, diz ela

Ginástica para os vizinhos
Em Sevilha, na Espanha, o personal trainer Gonzalo Broto resolveu dar aulas de ginástica a distância para os vizinhos, em quarentena. Ele mandou uma mensagem no grupo da comunidade em que vive convidando os moradores. Enquanto Broto, no terraço de uma área comum, passava os exercícios, os vizinhos reproduziam os movimentos, cada um da sacada do próprio apartamento. “Achei que levar atividade física para as pessoas seria uma boa maneira de fazer com que elas passassem por uma situação como essa”, disse ele

Álcool em gel para hospital
Por causa do avanço do novo coronavírus, muitas pessoas estão comprando álcool em gel, o que provocou falta do produto na Colômbia. Para ajudar a enfrentar o problema, estudantes do departamento de farmácia da Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá, estão produzindo o item para doar ao Hospital Universitário. A fabricação foi autorizada pelo Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos da Colômbia.

Máscaras para quem não pode comprar

#pracegover: em Trieste, voluntários distribuem gratuitamente máscaras para a população. Eles usam chapéus, máscara, luvas e roupa de proteção em amarelo e cinza. Crédito de imagem: Jacopo Landi/NurPhoto via Getty Images.

Em Brewerville City, na Libéria, uma jovem resolveu fazer máscaras com estampas africanas e distribuí-las para quem não tem recursos. Humpheretta Reid diz que as máscaras são confortáveis, higiênicas e estilosas. Até o momento, ela já produziu mais de mil itens, todos doados. Agora está trabalhando em uma nova leva. “Depois de ver as várias máscaras que estavam sendo feitas ao redor do mundo, fiquei inspirada e decidi usar a cultura local e criar uma versão africana”, conta.

Usar ou não máscaras?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que quem está saudável não precisa usar máscara. O item deve ser utilizado por profissionais de saúde, quem está cuidando de casos suspeitos do novo coronavírus ou estiver com sintomas de gripe. O Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos afirmou que é permitido usar máscaras caseiras quando as tradicionais não estão disponíveis.

Aplausos a quem não pode fazer quarentena
Alguns profissionais, como médicos, lixeiros e atendentes de supermercado, não podem ficar em casa, pois precisam continuar trabalhando para que a população tenha acesso a serviços essenciais. Para homenageá-los, em diversos países pessoas combinam horários para sair às janelas e sacadas e aplaudir. Na Índia, por exemplo, em 23 de março, os cidadãos em quarentena aplaudiram e tocaram sinos e instrumentos tradicionais.

Fazer compras
Em diversos países, cidadãos que não estão em grupos de risco (grupo que inclui os idosos) estão se oferecendo para fazer compras para aqueles que têm mais chances de ficar seriamente doentes. Em Lisboa, Portugal, Bruno Freitas colocou na porta de entrada do prédio onde mora um recado em que anunciava estar à disposição. “Quando surgiram as primeiras indicações sobre os cuidados a ter com a doença, logo pensei nos meus vizinhos, já que todos têm mais de 70 anos”, relembra. Ele também começou a bater de porta em porta diariamente para saber quem precisava de algo — tomando o cuidado de manter uma distância segura.

No Brasil
Veja algumas iniciativas por aqui:

– Grandes empresários brasileiros criaram um fundo de 5 milhões de reais para levar cestas básicas a 52 favelas e comunidades carentes. A ação atingirá cerca de 60 mil pessoas.

– Além de cestas básicas, projetos e organizações sociais estão recebendo itens de higiene, como sabonetes e álcool em gel, para doar a pessoas em situação de pobreza — muitos não têm nem água encanada disponível o dia todo para lavar as mãos. Veja como ajudar em: www.jornaljoca.com.br.

Fontes: Agência Brasil, BBC, Exame, Folha de S.Paulo, G1, Ministério da Saúde da Itália, O Globo, Organização Mundial da Saúde, Reuters, UOL e Veja.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 146 do jornal Joca.

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Comentários (5)

  • Ana

    2 anos atrás

    Vdd 1 ano atrás temos q levar muito a sério

  • gabrieli vtora viana pereira

    3 anos atrás

    temos que leva tudo isso a serio pq nd disso e bricandeira temos que se cuida e se previnir e principalmente pensar no proximo

  • Danielle Ferreira

    4 anos atrás

    Temos que levar muito a sério

  • gabi

    3 anos atrás

    vvd

  • Viviane de Carvalho Cunha

    4 anos atrás

    isso é bem sério

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