Por Joanna Cataldo

Nos filmes é comum ver crianças e adolescentes fazendo trabalho voluntário ou vendendo itens para arrecadar dinheiro em favor dos mais necessitados. Na vida real alguns jovens também se dedicam a ajudar os outros— o que, segundo um estudo da Sociedade Americana de Psicossomática, gera efeitos positivos em determinadas áreas do cérebro.

Veja, a seguir, exemplos de crianças que já participaram de ações de caridade.

Cinema solidário

Em julho, Nico G., 11 anos, e alguns amigos se reuniram para vender itens, arrecadar dinheiro e levar alguns jovens pela primeira vez ao cinema. O grupo montou uma mesa na entrada de um prédio comercial, na cidade de São Paulo, para oferecer os produtos a quem trabalha no local. “Vendemos brownies, livros, panos de prato… mas não arrecadamos o suficiente. Então, fizemos mais uma venda”, conta Nico. Ao fim, ele e os amigos juntaram o valor necessário, e o grupo foi assistir a O Rei Leão. “Achei o máximo! Eu me surpreendi com a história do filme, é linda”, conta Annie M., 11 anos, uma das meninas que foi ao cinema.

Contra o frio

Os gêmeos Vitor e Luis Paulo S., 10 anos, usaram seu talento nas artes para arrecadar agasalhos para moradores de rua. Habitantes de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, os dois foram até uma praça da cidade, em julho, e começaram a trocar desenhos por casacos. “Antes, eu queria vender meus desenhos. Então, minha mãe deu a ideia de trocá-los por agasalhos”, conta Vitor. Inspirados em tutoriais com dicas de como desenhar, os dois criaram ilustrações. “Fizemos desenhos do Dragon Ball Z, Sonic, Mônica…”, diz Luis Paulo. Eles arrecadaram cerca de 60 casacos, que foram doados.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 136 do jornal Joca.

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