O ano de 2020 foi estranho para os adolescentes, com escolas fechadas, aulas remotas, distância dos amigos, entre várias outras coisas. Mas o que mais me chamou a atenção foi a capacidade do jovem de se adaptar rapidamente.

Para mim foi um pouco difícil no começo, estava fazendo aula no computador de trabalho da minha mãe e tinha dificuldade em me organizar. Mas, depois de uns dois meses, eu me adaptei a essa nova rotina. Uma coisa que percebi foi que, na adaptação para os mais velhos (percebi isso por intermédio dos meus professores), eles tinham dificuldade para mexer no computador. Alguns professores até saíam da aula sem querer, mas agora eles sabem até apresentar a tela do computador deles.

Outra coisa que me chamou a atenção foi a saudade de algumas coisas que eu não imaginaria que sentiria, como a saudade da escola, que eu reclamava tanto, saudade dos meus amigos, com quem eu brigava sempre, saudade dos professores, que sempre mandavam muitas tarefas, senti saudade até de pequenos detalhes, como dividir o lanche com os amigos e até mesmo sentar naquela cadeira ruim da escola. Tem uma frase famosa que fala o seguinte: “Só damos valor às coisas quando as perdemos”. Durante a quarentena, eu senti isso na pele, a perda de coisas que eu não sabia que faziam tanta falta na minha vida.

Encerro este texto dando esperança para as pessoas que falam que a quarentena foi de todo ruim. Durante ela, aprendi a valorizar as coisas que tenho, passei mais tempo com meus pais, li novos livros e me conectei mais com a minha religião. Espero que todos consigam superar as perdas que tiveram durante, mas também dar valor às conquistas obtidas nesse tempo.

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