Entidades que representam os caminhoneiros decidiram, entre 2 e 3 de fevereiro, retirar-se da greve que haviam anunciado no dia 1º do mesmo mês. O objetivo da paralisação era pressionar o governo federal a atender a dez exigências desses trabalhadores, principalmente a diminuição do preço do combustível usado nos caminhões, o óleo diesel.

Os representantes dos caminhoneiros esperavam repetir o sucesso da greve de 2018, que durou 11 dias, parou o país e resultou em conquistas como a criação da tabela de preços mínimos para fretes rodoviários (um dos valores que os motoristas ganham para transportar cargas).

Este ano, no entanto, menos entidades apoiaram o movimento. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), uma das lideranças da greve de 2018, ficou de fora. Setores do agronegócio, que apoiaram a paralisação de três anos atrás, também foram contra.

O argumento é que as reivindicações são justas, mas não é o momento para uma greve. A pandemia do novo coronavírus é apontada como um dos motivos, já que a paralisação poderia desabastecer os supermercados e gerar aglomerações em protestos e filas. A outra razão é que está prestes a começar o transporte de milho e soja por caminhões em todo o país e a greve atrapalharia o processo de levar a produção para o mercado consumidor.

#pracegover: carros, caminhões e pessoas paradas em greve em 25 de maio de 2018 na rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro. Foto: Romeu Escanhoela_Fotos Públicas

Fontes: Estadão, Folha de S. Paulo e Nexo.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 164 do jornal Joca.

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