Covishield é o segundo imunizante a receber o título no nosso país
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou, em 12 de março, o registro definitivo para a vacina Covishield, desenvolvida pelo Serum Institute, da Índia, com a Universidade de Oxford, da Inglaterra, a farmacêutica sueca AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, do Rio de Janeiro. Antes disso, a vacina estava liberada apenas para o uso emergencial no país – saiba as diferenças entre o registro definitivo e emergencial abaixo.
Até então, apenas o imunizante produzido pela Pfizer e BioNTech, empresas dos Estados Unidos e da União Europeia, estava autorizado para uso definitivo.
Qual é a diferença entre registro emergencial e definitivo?
Registro emergencial: o imunizante pode ser usado, mas com algumas restrições: apenas o sistema público de saúde pode aplicar as doses (clínicas e hospitais particulares estão proibidos); não é permitido vacinar toda a população, apenas uma parte; as vacinas só podem ser aplicadas durante determinado período. As vacinas recebem esse tipo de autorização quando a Anvisa considera que os benefícios da imunização são maiores do que os riscos.
Registro definitivo: é dado quando todos os estudos e análises sobre o imunizante se encerram. Então, a vacina pode ser aplicada em toda a população com mais de 16 anos (ainda não foram realizados testes em pessoas mais novas). Além disso, clínicas e hospitais particulares podem aplicá-la.
Remédio Remdesivir é liberado para tratar a doença
O antiviral (ou seja, remédio que busca combater vírus) Remdesivir ganhou a autorização da Anvisa, também em 12 de março, para tratar pacientes com covid-19 no Brasil. O medicamento está sendo usado nos Estados Unidos desde novembro do ano passado de modo emergencial, mas ainda está sendo estudado.
Por aqui, o remédio será aplicado em adultos e adolescentes de 12 anos ou mais que pesem pelo menos 40 quilogramas (kg) e estão no hospital para tratar pneumonias causadas pela covid-19.
Para aprovar o uso do Remdesivir, a Anvisa usou como base um estudo que mostrou que pacientes que foram tratados com o medicamento melhoraram em dez dias – período mais rápido do que aqueles que não tomaram o remédio, que melhoraram em 15 dias.
Entretanto, em outubro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma pesquisa que recomendou que o Remdesivir não fosse utilizado em pacientes hospitalizados com a doença, já que o remédio não evita mortes nem melhora a condição do paciente (de acordo com estudos da entidade). O medicamento não substitui a vacinação contra a doença.
Fontes: Anvisa, Bem Estar, Estadão e Estado de Minas.
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Oi, Joca! Amei saber sobre essa novidade.
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