A ButanVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan com a tecnologia do hospital Mount Sinai, em Nova York. Foto: GovSP/Fotos Públicas

No dia 26 de março, o Instituto Butantan, da cidade de São Paulo, e, horas depois, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações anunciaram duas novas vacinas contra a covid-19 a serem produzidas no Brasil: a ButanVac, do Butantan, e a Versamune, uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, as empresas Farmacore e PDS Biotechnology Corporation e o governo federal.

Agora, os imunizantes dependem da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar as fases de testes em humanos. Até a publicação desta reportagem, a agência estava analisando as solicitações.

Cada um dos imunizantes terá de passar pelas três fases de testes: a primeira, para garantir que a vacina é segura; a segunda, para verificar se ela deixa as pessoas imunes ao vírus; e a última, para confirmar que ela é realmente eficaz no combate à covid-19.

De acordo com Dimas Covas, presidente do Butantan, os testes da ButanVac devem começar em abril e poderão ser finalizados em cerca de dois meses e meio. Caso a Anvisa autorize que tudo siga como o previsto, a meta é aplicar a ButanVac em pelo menos 1.800 voluntários.

Dessa forma, Covas estima que a vacina pode ficar disponível para a população ainda no segundo semestre de 2021. A capacidade de produção, a ser realizada no próprio instituto e com o uso de materiais somente brasileiros, pode chegar a 100 milhões de doses por ano.

Já Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, afirmou que o governo federal direcionou 200 milhões de reais para os estudos com a Versamune. A Farmacore espera que a fabricação no Brasil atenda a cerca de 40% da necessidade atual do país por uma vacina contra a covid-19.

ButanVac foi feita a partir de tecnologia dos EUA
Apesar de as duas vacinas serem feitas com matérias-primas brasileiras, elas foram desenvolvidas em parceria com empresas dos Estados Unidos. A tecnologia usada pela ButanVac, por exemplo, foi desenvolvida pelo Hospital Mount Sinai, de Nova York. Além de desenvolver a tecnologia, o hospital foi o responsável pelos testes pré-clínicos (exames em animais feitos antes dos testes em humanos).

O Instituto Butantan afirmou, em comunicado, que tem licença para explorar parte da tecnologia desenvolvida pelo hospital norte-americano.

ButanVac e Versamune podem ser as primeiras vacinas brasileiras
Caso passem nas fases de testes em humanos, a ButanVac e a Versamune serão as primeiras vacinas 100% nacionais. Ter vacinas produzidas completamente no Brasil significa não só que o país terá mais imunizantes, como também que elas serão feitas para proteger a população contra as variantes que circulam por aqui.

Fontes: Fantástico, Folha de S.Paulo, O Globo e Poder360.

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Comentários (5)

  • nathaly

    2 anos atrás

    Amei esse jornal

  • helena

    3 anos atrás

    quau e o menor animal do mundo

  • Jornal Joca

    3 anos atrás

    Olá, Helena! Obrigado por enviar sua dúvida. Ela entrará na lista de espera, por ordem de chegada, para ser respondida na coluna "Dúvida Animal" aqui no site do Joca. Fique de olho! E participe sempre que quiser ;)

  • juliarozzinotoledo

    3 anos atrás

    Legal, daqui a pouco o Brasil vacinas. que bom.

  • abigaildare

    3 anos atrás

    Yay! Provalmente teremos mais vacinas!

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