No Dia Internacional da Menina, leia estas histórias inspiradoras.
Em 11 de outubro se comemora o Dia Internacional da Menina. Para celebrar, o Joca selecionou cinco histórias de garotas que, mesmo jovens, causaram impactos positivos no mundo. Confira:
Malala Yousafzai
A paquistanesa Malala Yousafzai é uma das maiores ativistas pela educação no mundo. Quando um grupo chamado Talibã passou a controlar a região onde ela morava e proibiu meninas de ir para a escola, Malala criou um blog para compartilhar as dificuldades que enfrentava para estudar (por exemplo, ela ia para o colégio com o uniforme escondido na mochila para não ser descoberta pelo grupo).
O blog dela ficou tão famoso que a menina foi convidada para falar sobre o assunto na televisão. Uma frase que disse chamou a atenção do Talibã: “O Talibã está fechando escolas para meninas, pois não quer mulheres poderosas” e alguns integrantes do grupo tentaram matar Malala quando ela estava no ônibus escolar. A garota sobreviveu e passou a morar na Inglaterra com a família, mas nunca parou de lutar pelos direitos das meninas em relação aos estudos. Malala venceu o Nobel da Paz em 2014, aos 17 anos, por conta de sua luta, sendo a pessoa mais nova do mundo a ganhar o prêmio.
Mary Grace Henry
Outra menina que ajudou a mudar o mundo com a educação foi Mary Grace Henry. Aos 12 anos, após descobrir que existem crianças na África sem condições financeiras de ir para a escola, a garota começou a fazer e vender tiaras e presilhas de cabelo para doar o dinheiro arrecadado para crianças africanas e do Panamá.
Hoje, mais de cem garotas já puderam frequentar a escola por causa do projeto de Mary Grace. Ela as ajudou também a pagar seus livros, uniformes e transporte até o colégio. Por conta do ativismo, a menina ganhou um prêmio da organização World of Children (em português, Mundo das Crianças), que premia defensores dos direitos das crianças.
Greta Thunberg
Aos 16 anos, a sueca Greta Thunberg ficou famosa por faltar às aulas às sextas-feiras para protestar contra as mudanças climáticas, em um movimento chamado Friday’s for Future (Sextas-Feiras pelo Futuro, em português). De acordo com ela, não adianta estudar se ninguém está se mobilizando para o planeta sobreviver no futuro.
As manifestações da menina inspiraram crianças e jovens do mundo inteiro a fazer o mesmo e, assim, pressionar as autoridades a tomar medidas que ajudem a salvar o meio ambiente. Ela foi convidada a participar de uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas e chegou até lá em um barco que não emite dióxido de carbono (gás que, em excesso, polui o meio ambiente).
Em 2019, Greta concorreu ao Nobel da Paz por incentivar tantas pessoas a cuidar do planeta. Se ganhasse, ela teria sido a pessoa mais jovem a vencer o prêmio na história.
Anne Frank
Anne Frank foi uma menina judia que viveu de 1929 até 1945. Ela morava na Holanda quando, em 1939, os alemães invadiram o país durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com sua família, a garota teve que se esconder dos invasores, pois eles eram contra a presença de judeus na Europa.
Em 1944, após o esconderijo ser descoberto, a família foi levada para campos de concentração, lugares onde os judeus eram maltratados, e Anne e a irmã acabaram morrendo de tifo (uma doença contagiosa causada por pulgas, carrapatos e piolhos) por causa das más condições do local. Durante o período em que esteve escondida, Anne documentava tudo o que via e sentia em um diário que tinha ganhado de aniversário. Após o fim da guerra, seu pai publicou o diário da garota, que ficou conhecido no mundo todo por expor a realidade dos judeus durante o conflito.
Laudelina de Campos Melo
Brasileira, Laudelina nasceu, em 1904, em Poços de Caldas (MG) e, desde criança, foi uma personagem importante na luta contra o racismo. Ao ver a mãe ser maltratada pelo patrão, Laudelina, então com 12 anos, conseguiu defendê-la e impedir que ele a machucasse.
Em seguida, ela começou a participar de grupos de apoio à população negra e, aos 16 anos, fundou o Clube 13 de Maio, que promovia atividades de lazer e debates políticos para esse público. Em sua homenagem foi fundada a Casa Laudelina de Campos Melo, em 1989, local composto por jovens e mulheres negras e educadoras que têm como objetivo dar apoio à população negra, defendida por Laudelina.
Fontes: Casa Laudelina de Campos Melo, Claudia, Juvenil 2.0, livro Extraordinárias Mulheres Que Revolucionaram o Brasil, livro Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes, site da Casa Anne Frank e World of Children.
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Lembro que quando era pequena minha escola dava joca para todos lerem, eu li e depois aprendi a desenhar o joca pq tinha tutorial de como desenhar o joca lá :)
E a malala?
#Lute como uma mulher!
Poderosas elas em kk
Adorei todas as atitudes de todas as meninas! Nós somos poderosas! Pesquisei também um pouco sobre essas meninas na web, e quase todas já são falecidas de doenças menos Malala, Mary e Greta e Joca antes de terminar queria falar que tenho um livro da Malala falando sobre o blog, a guerra demais está edição
i agree
Eu amei muito a atitude de mary por vender tiaras e presilhas de cabelos para ajudar crianças na africa que não tem condiçoes para ir a escola também gostei muito que ela pagou os uniforme dessas crianças e os livros eu imagino que essas crianças ficaram muito felizes e hoje mais de sem garotas ja frequentão a escola. Barbara Fernandes da Silva
eu amei a história da malala
Gostamos muito dessa reportagem. Essas meninas conseguiram melhorar o mundo!!!! 4º Ano A Emef Profª. Maria Aparecida Magnanelli Fernandes
oi
Oi pessoal
Cara que legal! Eu não conhecia Anne Frank, Laudelina de Campos Melo e Mary Grace Henry, Joca uma dica, vc podia colocar que Greta Thunberg no discurso de 2019 ela disse "vocês robabaram os minha infância e os meus sonhos" mais já foi. Adorei o jonal.
Acabei de começar a acompanhar o jornal. Acho a ideia de fazer um jornal para as crianças uma ideia incrível!
Bem vinda Cíntia tenho certeza que vc vai gostar do Jornal Joca
Oi Cintia! Que legal :) Seja bem-vinda e continue compartilhando sua opinião com o Joca.
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