Na foto, é possível ver uma das estrelas cadentes do conjunto Perseidas passando pela região da Galícia, na Espanha. Foto: Getty images.

Todo ano, a Terra cruza o caminho dos meteoros Perseidas, que ficam visíveis do fim de julho às primeiras semanas de agosto. Em 2018, o auge da chuva de meteoros terá entre 40 e 80 meteoros deixando rastros de luz no céu ao mesmo tempo. Isso acontecerá na madrugada do dia 12 para o dia 13 de agosto.

Para conseguir assistir ao fenômeno, o céu deve estar sem nuvens e sem muita poluição luminosa. Ou seja, será mais fácil vê-lo em cidades menores porque, com baixa iluminação, o céu fica mais escuro e as “estrelas cadentes” se destacam mais.

No Brasil, as melhores regiões para observar a chuva são norte e nordeste. Para encontrá-la, basta olhar para o horizonte ao norte e achar a constelação Perseu (formado por estrelas bem brilhantes), de onde vem o nome do conjunto de meteoros, pois é a mais próxima a eles.

Nas capitais de Macapá e Salvador, por exemplo, a constelação conseguirá ser vista relativamente cedo, a partir das 2h da manhã. Em Brasília, ela surgirá às 3h e, em São Paulo, às 5h.

Quanto mais ao sul do país, mais difícil será para ver as “estrelas cadentes”, pois a constelação Perseu só aparece momentos antes de o Sol nascer, quando o céu já está clareando. Porto Alegre, por exemplo, só terá a chance de assistir à chuva de meteoros a partir das 6h, quando começa a clarear.

O que são “estrelas cadentes”, meteoróides e meteoros?

As “estrelas cadentes” são as faixas de luz que passam rapidamente pelo céu de noite, e que conseguimos ver da Terra. Apesar do nome, elas não são estrelas de verdade, são meteoróides.

Meteoróides são rochas pequenas que ficam vagando pelo espaço. Eles são puxados pela gravidade do nosso planeta e, quando passam pela atmosfera, entram em combustão e “acendem”. Isso acontece por causa da alta velocidade com a qual eles chegam ao planeta, se fragmentando em vários pedaços e entrando em atrito com moléculas de gases da Terra.

No caso de Perseidas, todos os meteoróides vêm de restos de um cometa que se fragmentou, chamado Swift-Tuttle. Esses fragmentos estão soltos no espaço a caminho da órbita da Terra.

Os meteoróides se fragmentam tanto que eles raramente chegam à superfície terrestre. Quando eles entram em contato com nosso solo, recebem o nome de meteoritos.

Meteoro é o nome dado ao fenômeno de um meteoróide em combustão deixando um rastro de luz no céu. Portanto, um meteoro é uma estrela cadente.

Elas não devem ser confundidas com cometas. Ao contrário das estrelas cadentes, os cometas não entram na atmosfera terrestre. Eles são grandes blocos de gelo que liberam gases ao passarem perto do Sol. Essa reação gera um rastro de poeira e gases, que juntos, formam a cauda do cometa.

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Comentários (1)

  • emef prof Miguel Arnaldo Tosta

    5 anos atrás

    ACHAMOS MUITO INTERESSANTE ESSA REPORTAGEM.TRISTE QUE NÃO PODEMOS VER PORQUE NÃO PODEMOS VER DA CIDADE QUE MORAMOS 5º ANO A RAFAELA DOMINGOS RUBIO, MARIA EDUARDA COELHO DOS SANTOS, MATHEUS HENRIQUE CELESTINO GOMES

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