Neste mês de novembro, com o ano de 2020 quase acabando, o Conto de Carlotas convida os leitores a conhecer Gertrudes. Essa personagem vive cada minuto com muita intensidade. Uma intensidade que chega a ser 1,5 vez maior do que a experimentada por outras pessoas.

Por Fabiana Gutierrez

Já não basta ser uma, ser uma e meia não deve ser uma tarefa nada fácil. Mas essa é a realidade de Gertrudes. Ela é intensa em tudo o que faz e sente.

Por isso, quando está alegre, não está só alegre. Está radiante! Não se aguenta quieta, precisa rir, pular, abraçar todo mundo. Até aí, tudo bem. É um exagero de felicidade. Mas e quando a Gertrudes fica triste? Já imaginou? Pense numa tristeza. Agora multiplique por 1,5. É uma tristeza que dói. Ela chora, se descabela, fica arrasada. Fica tão triste que seu mundo escurece como uma noite sem lua.

Mas, mesmo quando nos sentimos parados, tem uma coisa que não para: o tempo. O dia seguinte sempre chega e as coisas vão se acalmando. Gertrudes fica nessa gangorra, tentando equilibrar o “desbalanço” de emoções. Algumas vezes pega pesado com os amigos por causa de bobagens que lhe custam muito superar. Assim como fica 1,5 vez mais brava do que todo mundo, também fica 1,5 vez com mais vergonha e arrependida.

Ainda que todos a conheçam muito bem e entendam esse jeito dela, não é fácil tomar uma bronca do tamanho que vem quando a Gertrudes está nervosa.

No fundo, a verdade é que ser assim, intensa, a torna especial. Ela vive todos os instantes, sem metades, sem “mais ou menos”, sem “mimimi”. Vive de forma ímpar, vive uma vez e meia.

Para conhecer outros personagens que ilustram diálogos importantes, visite carlotas.org.

Clique na imagem abaixo para abrir e imprimir.

Ixi! Você bateu no paywall!

Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.

Assinante? Faça Login

Voltar para a home

Ou faça sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo do Joca

Assine