Observadores testemunham raro alinhamento em todos os cantos do planeta
O ano de 2025 está repleto de eventos astronômicos fascinantes, começando pelo alinhamento de quatro planetas ao longo de janeiro. Embora o fenômeno seja visível durante todo o mês, o dia 21 foi considerado o melhor para observar a olho nu de qualquer ponto do mapa o alinhamento de Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Alinhamentos planetários ocorrem com certa frequência, mas a oportunidade de observar quatro ou cinco planetas simultaneamente é algo raro. Por isso, o fenômeno de janeiro tem sido considerado tão especial.
De acordo com o Observatório Astronômico de Córdoba, na Argentina, Vênus e Saturno são visíveis no horizonte a sudoeste durante o pôr do sol. Júpiter, por sua vez, está posicionado mais alto no céu, e Marte surge ao leste. Marte pode ser identificado como um ponto laranja, enquanto os outros três planetas se destacam como pontos de luz brancos e brilhantes.
Além desses, Urano e Netuno podem ser avistados, mas com o auxílio de telescópios. Em virtude da grande distância, esses dois planetas não são visíveis a olho nu.
Embora os astros pareçam estar em linha reta, o fenômeno do alinhamento planetário é, na verdade, uma ilusão de ótica. Isso ocorre porque os planetas continuam sua órbita normal ao redor do Sol, cada um com a própria velocidade e tempo. Contudo, em determinados momentos, eles aparentam se alinhar em uma mesma região do céu quando vistos da perspectiva terrestre.
Em fevereiro, o espaço promete mais um espetáculo cósmico: Mercúrio se juntará aos outros seis planetas, permitindo que os habitantes da Terra observem o raro alinhamento de todos os planetas do Sistema Solar, excluindo o nosso. Segundo a revista National Geographic, esse fenômeno extraordinário só voltará a ocorrer em 2492.
O evento será visível de qualquer lugar do mundo ao longo de vários dias em fevereiro, mas o dia 28 será o momento ideal para contemplar os sete planetas alinhados no céu.
O Observatório Astronômico de Córdoba dá as seguintes dicas para aproveitar o fenômeno:
Fontes: National Geographic, Terra e Superinteressante.
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