Eclipse lunar total poderá ser visto em todo o país
O ano de 2025 terá uma variedade de eventos astronômicos: eclipses lunares e solares, superluas, chuvas de meteoros e conjunções planetárias — confira no glossário abaixo o significado de cada um.
Eclipse lunar total: ocorre quando toda a sombra da Terra é projetada na Lua, com o satélite inteiramente posicionado na umbra. Para isso acontecer, é preciso que as órbitas da Lua, da Terra e do Sol estejam em perfeito alinhamento. Órbita é a trajetória de um astro em torno de outro, ou seja, girando em volta dele. A Lua está na órbita da Terra, e a Terra está na órbita do Sol.
Eclipse lunar parcial: também chamado de eclipse penumbral, é quando a Lua recebe a sombra da área de penumbra da Terra, ou seja, com o planeta ainda um pouco iluminado pelo Sol e, por isso, o eclipse pode ser visto de maneira mais sutil.
Eclipse solar parcial: acontece quando apenas uma parte da Lua é coberta pela sombra do Sol. Nesse caso, o alinhamento entre as órbitas da Lua, da Terra e do Sol não ocorre perfeitamente.
Eclipse solar total: a Lua se alinha entre o Sol e a Terra e, em determinada região do planeta, o Sol pode ser visto completamente coberto pela sombra do satélite lunar.
Conjunções planetárias: quando mais de dois planetas aparecem próximos no céu, formando uma conjunção que pode ser vista a olho nu. Confira aqui as conjunções planetárias de 2025.
Vale lembrar que para saber se será possível visualizar um desses eventos, é preciso se atentar a informações como horário, melhor modo de enxergar eclipses e superluas e, é claro, se o fenômeno poderá ser visto na sua localização geográfica.
Existem algumas precauções que devem ser tomadas para observar um eclipse a olho nu, já que o fenômeno pode emitir raios ultravioletas — tipo de raio emitido pelo Sol altamente energético e capaz de penetrar nas camadas mais internas da luz humana, podendo causar lesões oculares. Uma das alternativas são óculos com filtros corretos.
Por sua vez, a superlua ocorre quando a Lua, na fase cheia, fica na posição mais próxima da Terra (evento chamado de perigeu) com uma distância de menos de 360 mil quilômetros (km). Por isso, nessa ocasião o astro se torna muito maior a olho nu. Existem algumas controvérsias a respeito da definição de uma superlua na astronomia. O próprio nome “superlua” não é uma definição astronômica oficial. O termo foi criado por Richard Nolle, um astrólogo, em 1979.
Outro fenômeno que atrai bastante olhares é a chuva de meteoros, que acontece quando esses corpos celestes entram na atmosfera da Terra em um curto período. Isso ocorre porque a Terra, durante o movimento de rotação, passa perto de detritos de rochas e poeira deixados por cometas ou asteroides. Quando essas partículas entram na atmosfera, elas “queimam” em consequência do atrito com o ar e formam riscos brilhantes no céu, as famosas “estrelas cadentes”.
Em 2025, teremos mais de 12 chuvas de meteoros. Para saber as respectivas datas e tipos de cada um desses fenômenos, acesse o “Guia de chuvas de meteoros 2025”, do Observatório Real de Greenwich.
13/14 de março: eclipse lunar total (visível em todo o país).
29 de março: eclipse solar parcial (não visível no Brasil, apenas em alguns países da Europa, Ásia, África, América do Norte e América do Sul).
7/8 de setembro: eclipse lunar total (não visível no Brasil).
21 de setembro: eclipse solar parcial (não visível no Brasil, apenas em partes da Austrália, do Oceano Pacífico e da Antártida).
6 de outubro
5 de novembro
4 de dezembro
Fontes: G1, Agência Brasil, Observatório Real de Greenwich e Observatório de Valongo – UFRJ.
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