De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as unidades que irão disponibilizar a imunização serão ampliadas de quatro para 33 a partir desta quarta-feira, dia 25.
A prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 24 de outubro, que vai aumentar o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) a fim de disponibilizar a vacina contra febre amarela a 2,5 milhões de pessoas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as unidades que irão disponibilizar a imunização serão ampliadas de quatro para 33 a partir desta quarta-feira, dia 25.
A decisão de ampliar os postos que irão oferecer a vacina ocorreu após a confirmação de que um macaco do tipo bugio, vítima da doença, foi encontrado morto no Horto Florestal, na Serra da Cantareira, zona norte de São Paulo.
O governo de São Paulo ainda investiga se outros dois macacos, também encontrados mortos, tinham a doença.
Por enquanto, terão prioridade para a vacinação as pessoas que moram a 500 metros do Horto Florestal já que o mosquito não consegue voar para longas distâncias.
Na primeira fase, a vacina é indicada para crianças a partir dos nove meses de idade que residam próximo ao Horto e à Cantareira. Na segunda fase, o plano é aumentar para um raio de 1000 metros, e a terceira fase só será definida após nova avaliação epidemiológica.
Não podem tomar a vacina mulheres grávidas ou que amamentem crianças com até seis meses, e pessoas em tratamento quimioterápico e radioterápico. Em caso de dúvida, consulte um médico.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido por mosquitos. Segundo estudos, o vírus surgiu na África há aproximadamente três mil anos e chegou ao Brasil nos navios que traziam escravos.
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre e a urbana. A silvestre ataca os macacos. Esses animais funcionam como hospedeiros do vírus, que é transmitido pela picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes.
A forma urbana é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a zika. A transmissão ocorre quando o mosquito pica uma pessoa doente e depois ataca uma pessoa saudável que não foi vacinada.
Desde 1942 não havia sido registrado nenhum caso de febra amarela urbana no Brasil. Todos os casos, desde então, foram atribuídos a picadas de mosquitos silvestres, em locais próximos à matas.
Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.
que bom que a presidência esta tomando conta disso para não ter mais a multidão que havia nos postos de saúde publico e particular
Achei muito legal essa noticia.Quando tomei a vacina da febre amarela eu chorei.kkkkk
Poxa, Yana, chorou mas você sabe que foi para o seu bem, né? Obrigado por ler o Joca!
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.