Por Martina Medina

Baino, Davi, Colen e Pedrinho da Poison Gas. Foto: @ton_nettos (Washington Neto)

Um grupo criado há dois anos quer provar que o rock pode se renovar e fazer sucesso entre crianças, jovens e adultos como antigamente. É a Poison Gas, banda formada por quatro meninos de 14 anos, apaixonados por este estilo musical desde os 5 anos de idade.

Influenciados por nomes clássicos do gênero como Beatles, AC/DC, Queen, Slipknot, Red Hot Chilli Peppers, Iron Maiden, Metallica, Nirvana, Pink Floyd e Led Zeppelin, a banda já abriu show para o Capital Inicial e tocou no Festival Planeta Brasil com músicas cover e de autoria própria.

Em agosto, eles representarão Minas Gerais na “International Beatle Week”, evento em homenagem aos Beatles, que acontece durante uma semana em Liverpool, na Inglaterra. Este será o primeiro show internacional da banda.

“Queremos investir em nossas músicas autorais que transmitam nossa mensagem para o grande público e ser uma banda que faça muito sucesso”, diz Davi Leão, 15 anos, baixista, tecladista e vocalista. O grupo está preparando a gravação do primeiro álbum em 2018, só com composições próprias. “A gente prega muito a liberdade de expressão, de opinião e de fazer a nossa música, que é o rock’n’roll.”

Para celebrar o Dia Mundial do Rock, a Poison Gas lança, neste 13 de julho, o clipe da música autoral “Imagem Torta”, que fala sobre regras e padrões impostos pela sociedade. O vídeo estará disponível no canal do Youtube da banda às 18h.

Leia a seguir a entrevista do Joca com os quatro integrantes do grupo.

Davi, Pedrinho, Colen e Baino. Foto: @ton_nettos (Washington Neto)

Pedrinho, 14 anos, guitarrista solo
Como surgiu a ideia de criar uma banda de rock?
Cada um tocava seu instrumento particular em casa e treinava com seu professor. Um belo dia a gente foi cair na mesma sala na escola e descobriu que cada um tocava um instrumento diferente. Foi aí que surgiu a ideia de criar um grupo para tocar as coisas que a gente gosta.

É comum crianças e jovens gostarem de rock?
Atualmente, na escola que eu estudo, muita gente não gosta de rock porque acha que rock é só heavy metal, que fica aquela porrada a música inteira, mas não é bem assim. A gente tenta transmitir que o rock é bom para as pessoas. Estamos tentando adaptar o estilo para os dias de hoje para o povo começar a gostar de rock das antigas.

Davi Leão, 14 anos, baixista, tecladista e vocalista
Como é a criação de músicas próprias na banda?
Além de covers, tocamos músicas autorais. Muitas vezes a gente senta com um violão só e vai seguindo a composição conforme os integrantes apresentam ideias. Assim, compomos a música e jogamos a letra por cima. Tentamos sempre compor em português e inglês para que as nossas músicas possam ser lançadas em qualquer lugar do mundo.

Que conselho vocês dariam para outros roqueiros mirins?
Para a galera que está começando bandas agora, acho importante investir em ensaios porque a prática leva à perfeição. Outra coisa: sempre componham porque é muito importante transmitir sua própria mensagem através da sua música e o rock para mim é uma das melhores maneiras de fazer isso.

Gabriel Colen, 14 anos, guitarrista e vocalista
Qual é o sentido do nome Poison Gas?
Poison Gas, em inglês, é gás venenoso. O nome significa o desejo de transmitir nossa ideia contagiando as pessoas com a nossa música.

Quais são os desafios de ter uma banda de rock?
Atualmente o rock é um estilo musical que muita pouca gente ouve no mundo e está muito em desuso nas rádios. Como banda de rock, a gente espera ter sucesso, mesmo que seja mais difícil nesse estilo. Queremos fazer com que as pessoas gostem de rock novamente.

Rafael Baino, 14 anos, baterista
Como vocês conciliam a banda e a escola?
Conciliamos muito bem a escola com a banda porque nós quatro somos da mesma sala. Quando alguém está indo mal em uma matéria, os outros ajudam, e a banda acaba sendo uma motivação para estudar. A gente sabe que os nossos pais priorizam a escola e, se a gente for mal, ficaremos sem ensaios e sem shows.

Seus pais participam?
A banda tem toda uma estrutura familiar. Por exemplo, o pai do Davi, o Gustavo, ajuda a gente com os arranjos das músicas e de vozes. O pai do Pedrinho, o Alexandre, arruma os shows e entra em contato com produtoras. Minha mãe Juliana tira várias fotos. E os outros pais estão sempre presentes nos shows dando uma força.

Quais são seus planos para a banda no futuro?
Todos nós temos objetivo de seguir uma carreira como músicos famosos. Desde criança, eu sonhei em ser um baterista profissional com uma banda de sucesso e acho que agora é uma ótima oportunidade, já que estou em uma banda de amigos com os mesmos objetivos. Tem tudo para dar certo.

Saiba mais sobre a origem do Dia Mundial do Rock clicando aqui.

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