O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, foi escolhido como o vencedor da centésima edição do Nobel da Paz, prêmio dado anualmente para pessoas que realizaram atos pela paz. O anúncio foi feito em 11 de outubro.

Ahmed foi escolhido por ter se empenhado para alcançar um acordo de paz entre Etiópia e Eritreia, países que estavam em guerra há mais de 20 anos. O conflito, iniciado em 1998 por causa de uma disputa de territórios, causou cerca de 80 mil mortes.

Desde que assumiu como primeiro-ministro, em abril de 2018, Ahmed começou a trabalhar no acordo de paz. Em julho do mesmo ano, ele encontrou o presidente da Eritreia, Isaias Afwerki, para negociar o fim da guerra. Em 16 de setembro, os líderes assinaram a declaração de paz.

Os outros vencedores do Nobel de 2019

Medicina: William Kaelin Jr., Gregg Semenza e Peter Ratcliffe, autores de um estudo que pode ajudar em tratamentos de doenças que envolvem baixa quantidade de células vermelhas no corpo.

Química: John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino, que desenvolveram a bateria de íon de lítio (usada em celulares, carros e para armazenar energia renovável).

Física: James Peebles, que pesquisou como o universo se desenvolveu; Michel Mayor e Didier Queloz, pela descoberta de mais de 4 mil planetas fora do Sistema Solar.

Literatura: Peter Handke, por ter explorado a vida humana na periferia. Como em 2018 não houve premiação na categoria, Olga Tokarczuk (psicóloga e escritora de livros de ficção e poemas), foi premiada neste ano.

Economia: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer, por uma série de estudos para combater a pobreza no mundo.

Saiba mais sobre os prêmios no site do Joca:
bit.ly/premio-economia-2019 
bit.ly/premio-quimica-2019
bit.ly/premio-medicina-2019

Fontes: G1, Estadão, JC e O Tempo.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 140 do jornal Joca.

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