Desde a madrugada de 23 de maio, fortes chuvas voltaram a atingir a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. O estado, que enfrenta a maior tragédia climática da história desde as inundações que tiveram início em abril, segue com mais de 580 mil pessoas desalojadas, 63 mil em abrigos e mais de 2 milhões de afetados. Ao todo, foram 163 óbitos e 65 pessoas ainda estão desaparecidas.

Segundo informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o volume das recentes chuvas ultrapassou os 100 milímetros na região sul de Porto Alegre. Mais de 55 ruas e avenidas foram bloqueadas totalmente pela nova inundação.

O prefeito da cidade, Sebastião Melo, declarou que o governo local já aguardava a chuva, mas não nessa intensidade. “A prefeitura não foi pega de surpresa, nós sabíamos que ia chover. Mas, agora, a quantidade de chuva foi excessivamente forte”, declarou ele em coletiva de imprensa.

Outros pontos da cidade que ainda não haviam sofrido com as enchentes acabaram alagados, principalmente em consequência do entupimento de bueiros. As aulas foram canceladas no dia 24, tanto na rede pública como na privada. O nível do lago Guaíba, que havia baixado, voltou a subir cerca de 14 centímetros.

Fontes: Defesa Civil do Rio Grande do Sul, G1 e Cemaden.