Uma população de mais de 1,5 milhão de pinguins foi descoberta no ponto mais alto da península da Antártida. Os animais foram identificados em um arquipélago remoto por meio de imagens de satélite.

Conhecida como pinguins-de-Adélia (Pygoscelis adeliae), a espécie chegou a ser incluída, em 2012, na lista de “quase ameaçada” da União Internacional para a Conservação da Natureza.

Mas a descoberta da supercolônia deixou os cientistas animados com a sobrevivência dos bichinhos de barriga branca, cabeça preta e olhos rodeados de pequenas manchas brancas.

A investigação sobre os pinguins teve início em 2014, quando Heather Lynch, professora associada da Universidade Stony Brook, em Nova Iorque, identificou, juntamente com seu colega Matthew Schwaller, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) algumas manchas em imagens via satélite.

As marcas indicavam a existência de muitos pinguins. Para investigar, Heather organizou uma expedição e, em dezembro de 2015, encontrou uma imensidão desses animais, cuja a contagem manual era inviável.

Por isso, os cientistas usaram um drone para sobrevoar o local. A máquina tirou fotos segundo a segundo da região e, então, foi possível montar um mapa e contar o número de ninhos.

Segundo a pesquisadora, o “censo” indicou 751.527 casais de pinguins-de-Adélia, a maior população de pinguins da Península Antártida. “Foi uma experiência incrível encontrar e contar pinguins”, finalizou Heather.

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