O objetivo é melhorar o acesso às informações dos componentes presentes nos alimentos. Foto: Images By Tang Ming Tung/Getty Images

Desde o dia 9 de outubro, as regras para as embalagens de alimentos passaram a sofrer mudanças, definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo é que o consumidor tenha mais informações sobre o tipo de comida que está ingerindo.

Uma das alterações, por exemplo, exige que as embalagens tragam a informação de que um produto contém grandes quantidades de açúcares adicionados (que foram colocados durante o processamento, ou seja, não são naturais daquele alimento), gorduras saturadas e/ou sódio — substâncias que, se consumidas em excesso, podem prejudicar a saúde. Veja, abaixo, a lupa que sinaliza a indicação de “alto em”.

Rotulagem nutricional

A adição do símbolo foi pensada para atrair a atenção dos brasileiros e sinalizar que esses ingredientes estão presentes em altas proporções. Essas informações devem estar na frente das embalagens e na parte de cima, para que fiquem facilmente visíveis.

Outra mudança importante é em relação à tabela nutricional, parte da embalagem que mostra em quais proporções está presente cada tipo de nutriente (como vitaminas, carboidratos e gorduras) de um produto. Agora, essas tabelas serão padronizadas: as letras devem ser pretas e o fundo, branco, para facilitar a leitura. Elas também precisam ficar perto da lista de ingredientes e não podem estar em uma área que prejudique a visualização.

Exemplo de tabela nutricional. Foto: Anvisa/divulgação

Além disso, tornou-se obrigatório declarar a quantidade de açúcares totais (os naturais do produto) e a quantidade de calorias e dos nutrientes a cada 100 gramas, o que facilita na comparação com outros produtos, já que antes não existia um padrão (por exemplo: um alimento dizia a quantidade de calorias a cada 20 gramas, enquanto outro informava apenas a cada 25 gramas).

Alguns produtos já estão seguindo a nova lei — apesar de se tornar obrigatória agora, ela foi divulgada em 2020. As companhias terão mais 12 meses para se adequar à mudança. Isso significa que alimentos produzidos até 9 de outubro de 2023 que ainda não seguem a regra poderão ser vendidos até o fim do prazo de validade. Existem, ainda, algumas exceções: para os alimentos produzidos artesanalmente, por exemplo, a lei se tornará obrigatória apenas em 9 de outubro de 2024.

Glossário
Calorias: mede a quantidade de energia que determinado alimento fornece a quem consumi-lo.

Fontes: Agência Brasil, Infomoney e Superinteressante.

*Matéria atualizada em 11 de outubro de 2022, às 14h09.

Ixi! Você bateu no paywall!

Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.

Assinante? Faça Login

Voltar para a home

Ou faça sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo do Joca

Assine

Enquete

Sobre qual assunto você gosta mais de ler no portal do Joca?

Comentários (4)

  • Marcela Martins aluno.marcelamartins@colegiomagister.com.br

    1 ano atrás

    isso é muito bom para a gente abrir os olhos das coisas que nos faz muito mal-Marcela Magister

  • aluno.somar20

    1 ano atrás

    vdd concordo

  • aluno.somar20

    1 ano atrás

    e muito bom

  • aluno.somar25

    1 ano atrás

    Karolline nunes Damarante , oq eu achei sobre essa noticia sobre embalagens de alimentos alertam sobre alguns nutrientes , por exemplo o quando de sal e de acucar tem nos alimentos

Compartilhar por email

error: Contéudo Protegido