Os planos são para o Pacaembu, na capital paulista
O Estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, ganhará uma arena de e-sports (esportes eletrônicos). O plano é que o espaço se torne a maior arena de e-sports Battle Royale do mundo, com área de 3 mil metros quadrados (quase a metade de um campo de futebol) e capacidade para 2 mil espectadores.
A estrutura, que ficará embaixo da arquibancada laranja do local, será inaugurada em 27 de abril de 2023, data do aniversário do estádio. Antes disso, em abril de 2021, será montada no campo uma instalação provisória para os e-games, já que o estádio não receberá partidas de futebol até 2023 (saiba mais abaixo).
“Hoje, nós [pessoas envolvidas com e-sports] não temos uma casa. Acho que precisamos de um espaço como a arena”, disse o narrador de games gORDOx, no evento de apresentação do projeto.
Sem futebol
Entre as razões para o Pacaembu não receber partidas de futebol até 2023 está a reforma do estádio, prevista para começar no fim de 2020 e durar ao menos dois anos.
Além disso, segundo a Allegra Pacaembu, administradora do estádio, não seria possível realizar jogos antes do início das obras porque o gramado foi muito prejudicado pela instalação de um hospital de campanha (ou seja, provisório). Em abril, a Prefeitura de São Paulo montou uma estrutura médica no Pacaembu para atender pacientes com covid-19. Ela foi desativada no fim de junho pela queda no número de doentes, de acordo com a prefeitura.
GLOSSÁRIO
Batt le Royale: games em que vários jogadores tentam sobreviver em um espaço. Exemplo: Fortnite.
Fontes: evento de lançamento BBL, Globo Esporte, Sport TV e Terra.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 158 do jornal Joca.
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curti muito a notícia, adoro fortnite
Caros editores do Joca Li a reportagem "Estádio em São Paulo abrigará maior arena de Battle Royale do mundo", na edição 158 e achei muito interessante essa ação porque existem vários jogos com esse estilo e muitas pessoas que gostam e jogam jogos como Fortnite, que tem mais de 250 milhões de players só na versão mobile, Free Fire que tem meio bilhão de players em todo mundo, entre outros. Com essa ação, parece que certo público já está começando a aceitar o videogame e perceber que ele já é um dos passatempos mais comuns na sociedade e também começa a virar trabalho, como youtubers que fazem vídeos sobre eles e até pessoas que competem profissionalmente jogos de videogame (que vai ser a utilidade do Estádio Pacaembu). Fico feliz que pessoas estão começando a parar de desprezar os jogos de videogame. Um fã de videogame, Tomás Doss, 10 anos Colégio Santa Clara, São Paulo - SP
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