Confira os destaques do dia e fique por dentro das informações mais importantes da Paralimpíada de Tóquio, no Japão
Brasileiro Rodolpho Riskalla conquista medalha de prata no hipismo
Rodolpho Riskalla, representante do Brasil no hipismo, subiu ao pódio após conquistar a prata pela categoria de grau III (saiba mais abaixo). Essa é a primeira medalha do atleta em Jogos Paralímpicos.
Com uma pontuação final de 74.659, o brasileiro só ficou atrás da holandesa Sanne Voets, que fez 76.585 pontos e conquistou o ouro. Confira os resultados dos medalhistas:
Ouro – Holanda – Sanne Voets – 76.585 pontos.
Prata – Brasil – Rodolpho Riskalla – 74.659 pontos.
Bronze – Bélgica – Manon Claeys – 72.659 pontos.
O que é a categoria grau III?
Os atletas do hipismo são divididos em cinco graus, que são como uma espécie de grupos. O que determina em qual deles o competidor ficará é o grau e o tipo de deficiência que ele possui.
No grau I, por exemplo, os representantes são cadeirantes que têm comprometimentos sérios nos dois braços e nas duas pernas. Já no grau III, que é o grupo de Rodolpho, os atletas são pessoas que conseguem andar, mas têm comprometimentos severos nos braços ou comprometimentos moderados nos dois braços e duas pernas.
Jovane Guissone, do Brasil, fica com a prata na esgrima de cadeira de rodas
O brasileiro Jovane Guissone faturou a prata após chegar à final da esgrima de cadeira de rodas categoria B, destinada a atletas com mobilidade menor no tronco e equilíbrio.
O ouro só não veio porque Jovane perdeu a última disputa por 15 a 8 para o russo Alexander Kuzyukov, que acabou ocupando o lugar mais alto do pódio. Para completar o trio, Dimitry Coutya, do Reino Unido, ficou com o bronze.
Com a vitória, Jovane conquistou sua segunda medalha em paralimpíadas. A primeira veio nos Jogos de Londres, em 2012, quando ganhou o ouro.
O que é a esgrima em cadeira de rodas?
Como o nome já diz, é uma modalidade na qual participam atletas com dificuldades de locomoção. Os competidores são colocados em categorias que variam de acordo com a deficiência física que têm.
Categoria A: esportistas amputados (sem um ou dois braços ou pernas) ou com limitações de movimento.
Categoria B: esportistas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio.
Categoria C: esportistas que têm comprometimentos no movimento do tronco, braços e mãos.
Daniel Dias, da natação brasileira, fatura medalha de bronze novamente
O nadador brasileiro Daniel Dias conquistou o segundo bronze em provas individuais da Paralimpíada de Tóquio. Desta vez, a vitória veio nos 100 metros livre da classe S5 – a primeira medalha foi conquistada no dia anterior, na prova dos 200 metros livre.
Na disputa mais recente, o atleta ficou atrás apenas do italiano Francesco Bocciardo, que faturou o ouro, e do chinês Lichao Wang, que terminou com a prata. Confira os resultados dos medalhistas:
Ouro – Francesco Bocciardo (Itália) – fez a prova no tempo de 1 minuto, 9 segundos e 56 milésimos.
Prata – Lichao Wang (China) – fez a prova no tempo de 1 minuto, 10 segundos e 45 milésimos.
Bronze – Daniel Dias (Brasil) – fez a prova no tempo de 1 minuto, 10 segundos e 80 milésimos.
Além de ser o brasileiro com maior número de medalhas em edições da Paralimpíada, Daniel é o nadador paralímpico mais vitorioso da história do esporte. Ao longo da carreira, ele já conquistou 27 medalhas, incluindo 14 ouros, 7 pratas e 6 bronzes.
Como funcionam as classes na natação paralímpica?
No evento, os nadadores são divididos em classes, sendo que cada uma corresponde a um tipo e grau de deficiência. Esse sistema foi criado com o objetivo de promover disputas justas — os esportistas competem contra atletas que têm características similares.
As classes funcionam da seguinte forma: S – a letra sempre aparece na frente do nome da categoria. “S” representa a palavra swimming, que, em inglês, significa “natação”.
Classes S1 a S10 – nas quais os atletas têm limitações físico-motoras, ou seja, algo que comprometa a movimentação da pessoa, como a falta de braços e pernas. Quanto menor o número da classe, maior a deficiência. Exemplos: Classe S1: grande comprometimento físico-motor; classe S10: comprometimento físico-motor leve.
Classes S11 a S13 – atletas com deficiência visual. Nesse caso, quanto menor o número, maior o comprometimento visual do atleta – ou seja, maior a dificuldade para enxergar.
Classe S14 – atletas com deficiência intelectual.
Equipe brasileira de natação fica em terceiro lugar e leva o bronze
O Brasil faturou medalha de bronze com a equipe mista brasileira do revezamento 4×50 metros livre até 20 pontos. Nesse tipo de disputa, os atletas de um mesmo país, incluindo homens e mulheres, competem juntos – depois de nadar determinado trajeto, um representante passa a vez para o outro.
Os competidores que participaram da equipe brasileira foram Patrícia dos Santos, Joanna Maria, Talisson Glok e Daniel Dias – este último, com esse resultado, faturou o terceiro bronze nesta edição dos Jogos Paralímpicos.
Juntos, os brasileiros realizam a prova em 2 minutos, 24 segundos e 82 milésimos, ficando atrás apenas da equipe chinesa, que levou o ouro, e do time italiano, vencedor da prata.
Confira os resultados dos medalhistas:
Ouro – China – a equipe fez a prova em 2 minutos, 15 segundos e 49 milésimos (novo recorde mundial).
Prata – Itália – a equipe fez a prova em 2 minutos, 21 segundos e 45 milésimos.
Bronze – Brasil – a equipe fez a prova em 2 minutos, 24 segundos e 82 milésimos.
O que significa revezamento livre até 20 pontos?
Como mencionado anteriormente, as classes de atletas são separadas por pontos, de acordo com o grau e tipo de deficiência do competidor. No caso, “até 20 pontos” serve para se referir a provas de natação em equipe nas quais a soma das classes de cada representante não ultrapassa 20 pontos.
Confira o quadro de medalhas atualizado clicando aqui.
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