A rocha mais antiga do sistema solar também foi identificada durante a limpeza dos entulhos.
O crânio e alguns fragmentos do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais antigo da América do Sul, foram encontrados por pesquisadores do Museu Nacional. A descoberta foi divulgada em 19 de setembro. O fóssil ficava armazenado em uma caixa de metal no museu que pegou fogo em 2 de setembro.
Aproximadamente 80% dos pedaços localizados foram identificados, como testa e nariz. Segundo os pesquisadores, o restante ainda está sendo estudado, mas há chance de 100% do crânio de Luzia já estar ali.
Além de Luzia, também foi recuperado o meteorito Angra dos Reis. Encontrado no século XIX em meio ao mar de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, ele é considerado um dos mais preciosos do país. O objeto de apenas, que pesa 65 gramas e mede menos de dez centímetros, foi doado ao Museu Nacional e era também armazenado em uma caixa de ferro. Assim como no caso do fóssil de Luzia, o lugar estratégico ajudou que o objeto resistisse ao fogo.
Os objetos foram encontrados durante a limpeza de entulhos do museu, que começou há cerca de um mês.
O incêndio destruiu centenas de salas e mais de 20 milhões de artefatos. A causa ainda está sendo investigada.
Museu Nacional Vive nas Escolas
Para ressaltar a importância da instituição a diferentes áreas de pesquisa, a “Associação Amigos do Museu Nacional” lançou a campanha “Museu Nacional Vive nas Escolas”, que vai até o dia 21 de novembro.
A intenção é arrecadar fundos que ajudem na reestruturação das atividades do museu, fazendo com que ele volte a ser fonte de conhecimento para crianças e jovens.
O valor mínimo para ajudar é 20 reais e 10 mil reais é o máximo. Quem doa ganha recompensas. Por exemplo, se a doação é de 500 reais, a pessoa ganha uma visita ao jardim histórico, localizado no Horto Botânico do Museu Nacional, no bairro carioca Quinta da Boa Vista.
A associação, sem fins lucrativos, foi criada em 1937 com finalidade de afirmar as ações do Museu Nacional pelo país.
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