Crédito de imagem: Getty Images

Segundo artigo publicado na revista Current Biology no dia 24 de abril, foi encontrado, na Chapada do Araripe, no Ceará, o fóssil da formiga mais antiga do mundo de acordo com registros científicos. Trata-se da Vulcanidris cratensis (formiga-do-inferno), espécie da subfamília Haidomyrmecinae, datada de cerca de 113 milhões de anos. Essa subfamília já foi extinta há muito tempo.

Para estudar o fóssil, que foi localizado na Formação Crato, uma área geológica do período Cretáceo, pesquisadores utilizaram técnicas de tomografia computadorizada, o que permitiu uma análise das estruturas internas do inseto. A formiga encontrada é uma fêmea alada (com asas), de aproximadamente 13,5 milímetros (mm) de comprimento, com as características físicas marcantes das Haidomyrmecinae: mandíbulas para cima e um grande ferrão, além de traços únicos da espécie, como antenas mais longas e asas com veias. 

Vulcanidris cratensis. Crédito de imagem: reprodução/Current Biology

A descoberta mostra que as formigas já existiam há mais tempo do que se pensava, uma vez que, até então, o fóssil mais antigo da família Formicidae datava de 100 milhões de anos atrás. Assim, o estudo também prova que mesmo há tanto tempo, a diversidade entre espécies já existia, pois a formiga encontrada é uma variação da formiga-do-inferno. Agora, o fóssil está no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo.  

Atualmente, existem mais de 20 quatrilhões de formigas no mundo. 

Glossário:

Cretáceo: período geológico ocorrido há cerca de 145 a 66 milhões de anos.

Fontes: Current Biology, Washington Post e CNN Brasil. 

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