O órgão afirmou que os benefícios da imunização são maiores do que os possíveis efeitos colaterais provocados pela vacina
Após ter decidido suspender, em 15 de setembro, a vacinação contra a covid-19 em adolescentes sem doenças preexistentes, o Ministério da Saúde decidiu retomar a imunização para esse grupo no dia 22.
O anúncio foi feito pelo secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, em entrevista a jornalistas. Ele disse que a vacina era segura para adolescentes entre 12 e 17 anos e que “os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos [ou seja, efeitos colaterais] da sua aplicação”.
A decisão de voltar a recomendar a vacinação para essa faixa etária veio depois de sair a confirmação de que a morte de uma menina de 16 anos, que ocorreu depois da imunização, não teve a ver com a vacina, e sim com uma doença que a garota já tinha. O caso da adolescente foi analisado por um comitê formado por representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na época em que a aplicação foi paralisada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia afirmado que era necessário suspender a vacinação até que saíssem mais informações sobre os efeitos colaterais que o imunizante poderia causar aos mais jovens. A paralisação das aplicações, no entanto, foi criticada por especialistas em saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por exemplo, afirmou que continuaria recomendando a vacina da Pfizer para adolescentes entre 12 e 17 anos, já que os estudos mostravam que ela era segura para essa faixa etária.
Pfizer e BioNTech divulgam que a vacina é segura para crianças de até 5 anos
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech, fabricantes de um dos imunizantes contra a covid-19 que está sendo usado em países como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Itália, emitiram um comunicado em 20 de setembro afirmando que a vacina é eficaz e segura para crianças de 5 a 11 anos. A conclusão foi divulgada após uma pesquisa feita pelas empresas com 2.268 participantes dessa faixa etária. O imunizante já estava autorizado para ser aplicado em jovens de 12 anos ou mais.
Nos testes, foram administradas duas doses das vacinas, com um intervalo de 21 dias entre elas. O comunicado, divulgado no site da Pfizer, afirma que, 30 dias após a aplicação da segunda dose, o imunizante já tinha gerado forte proteção no grupo estudado.
Isso significa que os resultados para essa faixa etária foram semelhantes aos obtidos em pessoas mais velhas. A única diferença apresentada nos testes das crianças foi em relação à dosagem das aplicações. De acordo com o comunicado, pessoas entre 5 e 11 anos que receberam doses de 10 microgramas produziram quase a mesma quantidade de anticorpos (saiba mais abaixo) que jovens de 16 a 25 anos que foram vacinados com doses de 30 microgramas. Ou seja, as crianças não precisaram de grandes dosagens para ficar protegidas. Sendo assim, quando as vacinas forem liberadas para essa faixa etária, deverão ser aplicadas apenas 10 microgramas nesses indivíduos.
Além disso, o estudo mostrou que não foram observados efeitos colaterais graves entre as crianças estudadas, somente reações semelhantes às do grupo de 16 a 25 anos, como dores na cabeça e no corpo (sintomas considerados leves).
Agora, as empresas planejam apresentar a pesquisa ao órgão dos Estados Unidos que regulamenta vacinas e remédios, o Food and Drug Administration. O objetivo é fazer com que o uso emergencial do imunizante seja autorizado em breve por lá – e, depois, em outros países.
Saiba quais países já vacinam menores de 12 anos
Para conter a covid-19 entre crianças em meio ao retorno às aulas presenciais, alguns países já autorizaram que os imunizantes contra a doença sejam aplicados em quem tem menos de 12 anos. São eles: Cuba, Chile, China, El Salvador e Emirados Árabes Unidos.
Veja a partir de que idade a vacinação já está liberada nesses países:
Cuba = crianças a partir de 2 anos.
Chile = crianças a partir de 6 anos.
China = crianças a partir de 3 anos.
El Salvador = crianças a partir de 6 anos.
Emirados Árabes Unidos = crianças a partir de 3 anos.
Apesar das aplicações nesses países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não autorizou a utilização das vacinas contra a covid-19 para essas faixas etárias.
Glossário
Anticorpos: moléculas que atuam na defesa do corpo e impedem que doenças sejam contraídas.
Fontes: Agência Brasil, Agência Brasil, CNN Brasil, CNN Brasil, G1 e Pfizer.
realmente achei importante essa pesquisa sobre a vacina do covid em menores de 12 anos, espero que logo comecem a vacinar pessoas com menos de 12 anos pra podermos voltar com nossas atividades normais do dia a dia
achei bem imteressate mas acho que deveriam pesquisarem mais sobre mais casos de doenças de adolecentes que sofrem de poblemas cardiacos nos orgãos etc para a saude das pessoas
Isso realmente,maravilhoso adultos e crianças sendo vacinados e cada vez mais tudo vai se normalizar.Para que possamos realizar nossas tarefas antigas mas e claro coa cuidado.
Eu achei muito interessante porque se fala sobre o covid-19,sobre a vacinação e a imunização da vacina no Brasil e no mundo inteiro.
Eu achei muito interessante porque se fala sobre o covid-19,sobre a vacinação e a imunização da vacina no Brasil e no mundo inteiro.
Eu achei muito interessante porque se fala sobre o covid-19,sobre a vacinação e a imunização da vacina no Brasil e no mundo inteiro.
achei legal eles estarem adiantando a vacina assim o COVID 19 vai acabar estou ansioso para tomar a vacina .
acho uma ideia boa vacinar as crianças, mesmo sendo o grupo com menos chances de pegar o covid-19,e achei inteligente a ideia.
É bom ter vacinação , pois assim em breve vamos voltar ao normal sem precisar usar mascara.
Eu estou ansiosa para tomar a vacina, mas não entendo o motivo do Brasil estar tão atrasado comparado com outros países.
Estou ansiosa para tomar a vacina da covid-19 quero muito que chegue minha vez!
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