A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão brasileiro que testa se os medicamentos são seguros e eficazes, aprovou o uso de duas vacinas contra a covid-19 no país em 17 de janeiro. São elas: a Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan; e o imunizante feito pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em conjunto com a empresa europeia AstraZeneca. 

Poucas horas após a autorização da Anvisa, profissionais da linha de frente no combate à doença começaram a ser imunizados na cidade de São Paulo. A primeira pessoa a receber a vacina foi a enfermeira Mônica Calazans, 54 anos, do Hospital Emílio Ribas. A profissional atua na linha de frente há cerca de oito meses e faz parte do grupo de risco contra a covid-19.

Após receber a vacina, Mônica comemorou a imunização. “É a grande chance que a gente tem de salvar mais vidas”, disse em um pronunciamento. 

Campanha de vacinação

No Brasil, a imunização nacional acontece a partir da tarde do dia 18 de janeiro, após as doses serem distribuídas aos estados. A campanha ocorrerá em quatro fases, que vão priorizar os seguintes grupos:

1ª fase: profissionais da área da saúde, idosos com 75 anos ou mais, idosos que vivem em locais de longa permanência (como asilos e casas de repouso) e indígenas.

2ª fase: idosos de 60 a 74 anos.

3ª fase: pessoas com comorbidades (ou seja, fatores que podem agravar a condição de pacientes com covid-19, como diabetes). 

4ª fase: professores, seguranças e pessoas que moram ou trabalham em presídios. 

Até a publicação desta reportagem, não havia previsão de quando menores de 18 anos seriam imunizados, já que não foram feitos testes das vacinas com pacientes dessa faixa etária. 

Fontes: Correio Braziliense, DL News, FDR, IstoÉ e UOL.

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