O verão europeu de 2019 está sendo um dos mais quentes da história do continente. Ondas de calor em julho causaram impactos como incêndios, problemas no fornecimento de energia e danos à saúde por causa do ar seco, principalmente entre os idosos. Em 25 de julho, os termômetros marcaram temperaturas recordes em Paris, na França, que chegou aos 42,6°C — o recorde
O verão europeu de 2019 está sendo um dos mais quentes da história do continente. Ondas de calor em julho causaram impactos como incêndios, problemas no fornecimento de energia e danos à saúde por causa do ar seco, principalmente entre os idosos.
Em 25 de julho, os termômetros marcaram temperaturas recordes em Paris, na França, que chegou aos 42,6°C — o recorde anterior era de 40,4°C, de 1947. Uma das preocupações com o calor na capital francesa é a Catedral de Notre-Dame, que está sendo restaurada após um incêndio em 15 de abril. O teto corre risco de desabar porque as paredes ainda estão molhadas com a água usada pelos bombeiros para apagar o fogo. Se o calor fizer com que sequem em ritmo muito rápido, elas podem ceder.
Entre os países que registraram temperaturas recordes também estão Holanda (41,7°C), Alemanha (40,9°C) e Bélgica (40,6°C). De acordo com relatório divulgado pelo World Weather Attribution (grupo internacional formado por cientistas para estudar o clima no planeta), a onda de calor deste ano na Europa provavelmente teria sido menos intensa sem as mudanças climáticas causadas pelo ser humano.
Correspondente internacional
“Para alguns países é normal passar dos 40ºC, mas para nós, na França, isso é totalmente novo. Eu tive um monte de problemas para respirar e dormir, acordei no meio da noite sentindo ondas de calor, e a umidade está deixando o ar pesado…Sentir-me bem se tornou muito difícil. Eu também vi mudança nas plantas e animais. Meu gato está muito distante, sempre se escondendo e procurando um bom lugar a sombra, e muitas plantas e grama queimaram”, Emma M., 14 anos, de Paris, França.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 134 do jornal Joca.
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