O governo da Alemanha vai pagar 100 mil euros (mais ou menos 350 mil reais) para quem tiver informações sobre Anis Amri, o homem que, segundo a polícia alemã, pode ter causado o ataque que deixou 12 mortos e 48 feridos em Berlim, capital da Alemanha, na última segunda-feira, dia 19. A tragédia aconteceu quando
O governo da Alemanha vai pagar 100 mil euros (mais ou menos 350 mil reais) para quem tiver informações sobre Anis Amri, o homem que, segundo a polícia alemã, pode ter causado o ataque que deixou 12 mortos e 48 feridos em Berlim, capital da Alemanha, na última segunda-feira, dia 19.
A tragédia aconteceu quando pessoas compravam presentes e objetos de natal em uma feira natalina da cidade. Por volta das 20h, um caminhão saiu da avenida e invadiu o mercado, atingindo as pessoas e causando destruições.
Anis, o maior suspeito até agora, chamou a atenção dos investigadores depois que um documento de identidade foi encontrado no chão do caminhão. O Estado Islâmico disse o ataque foi provocado por um membro do grupo terrorista.
Nascido na Tunísia, Anis tinha permissão para morar em Berlim por um tempo. Depois que as autoridades começaram a desconfiar que pudesse ser perigoso, Anis começou a ser investigado.
Em junho, ele quase foi mandado de volta para a Tunísia, mas um problema nos documentos fez com que continuasse no país. Meses depois, em agosto, Anis foi preso por estar com um documento italiano falso. A prisão, no entanto, não durou muito e ele foi solto.
Refugiados
Depois dos ataques, pessoas que não querem que os refugiados morem na Europa começaram a criticar a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Eles dizem que ela não deveria ter deixado os estrangeiros entrarem no país, pois alguns deles podem causar atentados, como o da feira de Natal.
Um dos que defendem esse ponto de vista é o vice-presidente do Partido AFD, Alexander Gauland. Ele disse que as pessoas do seu partido “sempre alertaram que as decisões sobre refugiados que Angela Merkel poderiam trazer um grande perigo para a Alemanha”.
No entanto, para Lamya Kaddor, líder da Liga dos Muçulmanos Liberais, esse pensamento de que todos os refugiados são pessoas más, só prejudica a vida de pessoas honestas, que querem morar na Europa para escapar da guerra e da pobreza que atingem seus países. “Eles não matam porque são muçulmanos, mas sim porque são terroristas”, disse Lamya, segundo o “Globo”.
Após o ataque à feira, a Liga dos Muçulmanos Liberais fez um protesto contra o atentado e colocou flores na Igreja da Recordação, em homenagem às pessoas que morreram na tragédia.
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