Obra é inspirada na história real de três garotas afegãs
Imagine um lugar em que, por causa de conflitos, guerras e questões religiosas, as meninas passaram a não ter mais os mesmos direitos que antes. Para elas, havia acabado o mundo em que era possível estudar, cantar, dançar, opinar. Tudo isso, agora, tinha se tornado um direito apenas dos meninos.
Está com a impressão de que você já leu algo desse tipo em uma notícia de jornal, até mesmo aqui no Joca? Não é só uma sensação. Um exemplo é a situação vivida atualmente no Afeganistão. Relembre reportagens que falam sobre o assunto:
O livro Entre Sonhos e Dragões (Adriana Carranca, Companhia das Letrinhas) fala sobre tudo isso usando como inspiração a vida de três meninas reais do Afeganistão: a grafiteira Shamsia Hassani, a violoncelista Meena Karimi e a boxeadora Sadaf Rahimi.
Adriana Carranca, brasileira autora do livro, conheceu essas garotas durante viagens que fez ao Afeganistão, trabalhando como jornalista. Ela manteve contato com as três ao longo do tempo e viu na história das jovens uma oportunidade de falar sobre como a arte e o esporte são transformadores – até em cenários muito difíceis, como os de uma guerra e dos mais diversos tipos de repressão.
Entre Sonhos e Dragões nos ajuda a entender que é possível conseguir muitas coisas usando o poder que cada um tem. Seja com luvas de boxe, pincéis e tintas ou um instrumento musical, enquanto houver desejo por uma vida melhor e de mais paz, é possível ver a transformação acontecer. Afinal, sonhos podem se realizar, mesmo diante de dragões.
Boa leitura!
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