Descubra países e culturas em que a celebração não acontece em 1° de janeiro
Você sabia que em algumas regiões e culturas ao redor do mundo o Ano-novo não é comemorado no dia 1° de janeiro? Conheça os diferentes dias de comemoração deste evento e quais são as principais tradições para a data ao redor do globo.
China
Em 2020, o Ano-novo chinês vai ser no dia 25 de janeiro. A data varia conforme os anos porque, na China, o calendário é baseado em quanto tempo a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra. Já no calendário chamado gregoriano, usado no Brasil e em outros lugares do mundo, os anos são contados pelas voltas que a Terra dá ao redor do Sol.
Algumas tradições do Ano-novo da China também são bem diferentes. A comida típica é o guioza, uma espécie de pastel chinês, e também é costume comer peixe, símbolo de harmonia e família completa. As festas costumam durar um mês e têm fogos de artifício e festivais em que lanternas ficam penduradas nas ruas.
Hinduísmo
O Ano-novo hindu é comemorado em datas que variam de acordo com o lugar do mundo: no sul da Índia é celebrado em 1º de março; no leste e centro do país, em 1º de outubro, e pelos tâmeis (grupo que segue o hinduísmo e vive no Sri Lanka), em 14 de abril.
Apesar de as datas variarem, ele dura cinco dias e é comemorado com uma festa de luzes em que são acendidos fogos de artifício, incensos (palitos que quando acesos exalam perfume) e lamparinas, pois, de acordo com a tradição, a luz afasta o mal. Além disso, o evento comemora a vinda da deusa da prosperidade hindu, chamada Lashkmi.
Tailândia, Myanmar, Camboja e Laos
Apesar de ser conhecido como “Ano-novo tailandês”, o Songkran não é celebrado só na Tailândia. As comemorações duram de 13 a 15 de abril, pelo calendário gregoriano em 2020, e têm como elemento principal a água. Segundo a tradição, o objetivo desse elemento é deixar tudo mais puro para o novo ano. Por isso, estão liberadas “guerras” de água, em que as pessoas se reúnem nas ruas para molhar umas às outras e lavar os templos.
Baha’i
O povo Baha’i, que teve origem em uma região onde fica o Irã, comemora o Ano-novo geralmente em março. O calendário Baha’i tem 19 meses de 19 dias, então a data do Ano-novo pode variar em relação ao calendário gregoriano. É costume jantar com a família e usar roupas limpas ou novas, porque a data simboliza purificação. As celebrações duram 13 dias e terminam com piqueniques.
Judaísmo
Para os judeus, a celebração de Ano-novo é chamada Rosh Hashaná, que significa “cabeça do ano” em hebraico (a língua tradicional do judaísmo). O calendário usado é baseado na relação do Sol com a Lua, por isso, as datas sempre mudam em relação ao gregoriano. Em 2020, o primeiro dia do calendário judaico vai ser em 19 de setembro.
A refeição que se come na véspera possui vários significados: é costume comer maçã com mel, porque a maçã vem da terra e a expectativa é que a terra dê muitos frutos, além de os dois alimentos serem doces e representarem a doçura que se espera ter no novo ano; e peixe, pois é um animal que sempre nada para a frente, assim como se espera que o novo ano “vá para a frente”. Além disso, o pão comprido que os judeus costumam comer toda semana passa a ser preparado em formato redondo nessa época do ano, simbolizando o ciclo do novo ano.
Islamismo
O Muharram, que é o primeiro mês do ano do calendário islâmico, é considerado sagrado, por isso, os muçulmanos (pessoas que seguem o islamismo) evitam qualquer tipo de briga. A celebração dura dez dias e, em 2020, vai ocorrer de 21 de agosto a 18 setembro. É costume que seja terminada com um jejum, em que as pessoas deixam de comer e beber para refletir sobre o novo ano. Também fazem parte da comemoração apresentações de danças tradicionais, desfiles e a troca de presentes e visitas entre familiares.
Fontes: Baha’i Library, Public Holidays, Quanto Custa Viajar, Superinteressante e ViajandoX.
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