As homenagens ao ator Chadwick Boseman, que interpretou o Pantera Negra
O grito de guerra “Wakanda forever” (“Wakanda para sempre”, em português), do filme Pantera Negra, e o gesto da saudação (braços cruzados sobre o peito) dominaram a internet no dia 28 de agosto. Eram milhões de pessoas homenageando o ator Chadwick Boseman, de 43 anos, que morreu naquele dia, vítima de um câncer. Ele interpretou o super-herói negro no filme da Marvel, rompendo barreiras e quebrando preconceitos.
A postagem no Twitter anunciando a morte do ator se tornou o tuíte mais curtido de toda a história da rede social. Eram mais de 7,7 milhões de curtidas até o fechamento desta edição. O recorde foi confirmado pela própria empresa, que escreveu: “O tuíte mais curtido de todos. Uma homenagem digna de um rei. #WakandaForever”.
Boseman, que interpretou T’Challa, rei de Wakanda, em Pantera Negra, também protagonizou outros filmes sobre personagens negros importantes da história. Um deles foi o jogador de beisebol Jackie Robinson (1919-1972), o primeiro atleta negro a participar das principais ligas do esporte nos Estados Unidos, e o outro foi o cantor norte-americano James Brown (1933-2006).
“A morte não é o fim”
Um dia após a morte de Boseman, o rapper Akon anunciou a construção de uma cidade inspirada em Wakanda, ainda sem nome. O projeto que dará vida ao reino africano fictício ficará no Senegal, na África, onde Akon nasceu. “Na minha cultura a morte não é o fim. É mais um ponto de partida”, é uma das frases do rei T’Challa em Pantera Negra. O projeto busca justamente honrar esse legado, construindo uma cidade superdesenvolvida real para os senegaleses.
A primeira obra será um hospital com mais de 5 mil leitos. A fase inicial, prevista para ser concluída em 2023, também inclui um aeroporto, corpo de bombeiros, delegacias, além de condomínios residenciais. A inauguração da cidade, que terá também moeda própria e faculdades, deve acontecer em 2029.
Fontes: Disney, Época, Omelete, Só Notícia Boa e Twitter.
Texto originalmente publicado na edição 156 do Joca.
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