Imagem ilustrativa de uma vacina. Foto: Joe Raedle/Getty Images

Uma vacina contra a chikungunya produzida pelo Instituto Butantan e desenvolvida pela farmacêutica franco-austríaca Valneva apresentou bons resultados. Ela gerou uma resposta imunológica em 96% dos voluntários que participaram do estudo, o que quer dizer que o corpo dessas pessoas conseguiu perceber o imunizante e criar anticorpos, responsáveis por proteger o organismo contra a doença. Caso possa ser administrada na população, ela será a primeira vacina contra chikungunya do mundo.

Em uma nota emitida em 15 de março, o Butantan afirma que a terceira fase de testes foi finalizada e que a conclusão foi de que o imunizante garante a proteção por pelo menos seis meses depois da aplicação. Os voluntários continuarão sendo monitorados para confirmar quanto tempo a imunização deve durar. 

Para chegar a esses resultados, mais de 4 mil voluntários dos Estados Unidos receberam a vacina. O país foi escolhido porque os casos de chikungunya são raros por lá, o que faz com que a população não tenha desenvolvido anticorpos contra o vírus e, por isso, os resultados obtidos ali são mais precisos. Em locais onde a doença é comum, por outro lado, a proteção deve ser ainda maior, segundo o Butantan.

Ainda de acordo com o instituto, as reações da vacina foram, na maioria, leves a moderadas. Praticamente metade dos voluntários teve reações como dores de cabeça e no braço, consideradas leves. 

Os bons resultados não significam que os testes acabaram. Serão realizados testes por pelo menos mais cinco anos para verificar se a vacina protege todas as idades.

O mosquito Aedes aegypti. Foto: Joao Paulo Burini/Getty Images

O que é a chikungunya?

A chikungunya é uma doença ​​causada pelo vírus de mesmo nome e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que causam dengue e febre amarela, respectivamente. Os pacientes infectados podem ter sintomas como febre alta, fortes dores no corpo e manchas vermelhas na pele, mas cerca de uma a cada três pessoas não apresenta sintomas.

Uma das maneiras mais eficazes de prevenir a doença é evitando o contato com os mosquitos transmissores, que costumam ser atraídos por locais onde há água parada.

Fontes: CNN, G1 e UOL.

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