A agência nuclear estatal da Ucrânia, Energoatom, anunciou, em 11 de setembro, o desligamento do último dos seis reatores que ainda estava em operação na maior usina nuclear da Europa, Zaporizhzhia. A usina gerava energia elétrica, mas, desde que fora invadida por tropas russas, em março, existia o temor de que falhas na manutenção poderiam causar vazamento de material radioativo, altamente prejudicial à saúde.

Sete dias após o desligamento, a usina foi reconectada à rede elétrica da Ucrânia, porém apenas para receber energia suficiente para manter os mecanismos de segurança funcionando normalmente.

O desligamento ocorreu depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), da Organização das Nações Unidas (ONU), visitou o local e constatou riscos. A entidade também pediu que as tropas russas deixassem a usina, mas o pedido foi negado.

Quando estava em plena operação, Zaporizhzhia fornecia cerca de um quinto da eletricidade ucraniana. Agora, outras usinas estão cobrindo a necessidade. A rede pode ficar sobrecarregada com a chegada do inverno, em dezembro, quando o uso dos aquecedores vai aumentar.

UCRÂNIA REALIZA CONTRAOFENSIVA
No fim de agosto, o governo da Ucrânia anunciou que suas tropas estão contra-atacando o exército russo e recuperando o controle de regiões no sul do país. Em 18 de setembro, Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, comemorou, nas redes sociais, a retomada de cidades como Izyum e Kharkiv e prometeu continuar as ações. Dois dias antes, Vladimir Putin, presidente russo, havia dito que não pretendia recuar com a invasão.

Fontes: CNN Brasil, Estadão, G1, O Dia, UOL e Yahoo.

Texto originalmente publicado na edição 194 do jornal Joca.

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