Da esquerda para a direita, os físicos James Pebbles, Michel Mayor e Didier Queloz. Foto: Twitter/ Reprodução.
Da esquerda para a direita, os físicos James Pebbles, Michel Mayor e Didier Queloz. Foto: Twitter/ Reprodução.
John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino, vencedores do Nobel de Química de 2019.
John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino, vencedores do Nobel de Química de 2019. Foto: Divulgação/Nobel

O trio de cientistas que desenvolveu a bateria de íon de lítio ganhou o prêmio Nobel de Química de 2019, no dia 9 de outubro. O norte-americano John B. Goodenough, o britânico M. Stanley Wittingham e o japonês Akira Yoshino dividirão o prêmio de 3,7 milhões de reais. Esse tipo de bateria é muito usado em nossa sociedade, seja em celulares e laptops, seja em carros elétricos ou armazenando energia renovável, como solar e eólica.

O lítio é um elemento químico encontrado em minerais e na água marinha. No início dos anos 1970, Stanley Whittingham usou esse elemento para desenvolver a primeira bateria de lítio funcional. Já John Goodenough, em 1980, dobrou o potencial da bateria, criando as condições ideais para uma bateria mais poderosa e útil. Por fim, Akira Yoshino, conseguiu eliminar o lítio puro da bateria, que passou a funcionar totalmente com íons de lítio, que são mais seguros — o lítio puro pode pegar fogo facilmente e até fazer a bateria explodir.

O conjunto de descobertas do trio de cientistas deixou a bateria mais leve, resistente e recarregável, tornando-a realmente útil. Segundo a associação do prêmio Nobel, as baterias de íon de lítio “revolucionaram nossa vida e são usadas em tudo: de celulares e laptops a veículos elétricos”. Essas baterias armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais do que uma bateria de níquel-cádmio.

Nobel de Física
Os vencedores do Nobel de Física de 2019 foram anunciados no dia 8 de outubro. O canadense James Pebbles, de 84 anos, e os suíços Michel Mayor, de 77 anos, e Didier Queloz, de 53, ganharam o prêmio pelos estudos sobre a origem do universo e, no caso dos dois últimos, os planetas que foram descobertos por eles. Pebbles ficará com metade do prêmio de 3,7 milhões de reais, e Mayor e Queloz dividirão o restante pelo estudo que realizaram juntos.

Da esquerda para a direita, os físicos James Pebbles, Michel Mayor e Didier Queloz. Foto: Twitter/ Reprodução.
Da esquerda para a direita, os físicos James Pebbles, Michel Mayor e Didier Queloz. Foto: Twitter/ Reprodução

O trabalho de Pebbles, realizado ao longo de cerca de 20 anos, é uma pesquisa sobre como o universo se desenvolveu. De acordo com a linha de estudos do físico, o universo era muito mais quente e compacto do que hoje, até que ocorreu uma explosão (Big Bang ou “grande explosão”, em inglês) que fez com que ele se expandisse e esfriasse.

Segundo Pebbles, se forem estudados os raios de luz da antiga composição do universo, que ainda estão presentes, será possível descobrir muito mais sobre como ele evoluiu. Além disso, o estudioso afirma que conhecemos apenas 5% da matéria do universo. O resto corresponderia a algo denominado “matéria escura”, uma composição desconhecida.

Os outros cientistas ganhadores do prêmio foram responsáveis por descobrir mais de 4 mil exoplanetas (planetas que ficam fora do Sistema Solar, ou seja, não orbitam em torno do Sol). Ainda há muito a pesquisar sobre os planetas descobertos, mas já se sabe que eles possuem diferentes tamanhos, formatos e condições.

Fontes: Nobel, Folha e Agência Brasil.

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