Testes usados para detectar o novo coronavírus. Foto: Lucas Ninno/Getty Images

O governo do Estado de São Paulo confirmou três casos de infecção com a variante ômicron no Brasil. Os dois primeiros foram divulgados no dia 30 de novembro, quando um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos, da África do Sul, testaram positivo depois de desembarcar por aqui. Já o terceiro caso foi anunciado no dia 1º de novembro e se trata de um jovem de 29 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos em 27 de novembro.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, os três pacientes estão cumprindo os protocolos de isolamento social. As autoridades também estão rastreando possíveis contatos com outras pessoas que ocorreram antes do diagnóstico para realizar testes e impedir que a variante se espalhe.

O casal, que estava de visita no Brasil, iria pegar um voo no dia 25 de novembro, mas testou positivo para a covid-19 antes da viagem. Já o jovem do terceiro caso buscou realizar o exame, mesmo sem apresentar sintomas, depois que voltou de um voo da Etiópia e viu as notícias de que a variante havia se espalhado pela África do Sul, local que ele também visitou. Além dos testes PCR, foi realizado sequenciamento genético para confirmar a variante. Os três pacientes já estavam vacinados.

Outro caso que está sendo monitorado é de uma mulher de 33 anos, em Belo Horizonte. Já se sabe que ela testou positivo para a doença depois de voltar da África do Sul, mas ainda não foi confirmado se ela foi infectada pela variante.

O que se sabe sobre a ômicron?

Por se tratar de uma variante nova, a ciência ainda não tem muitas informações sobre ela. Cientistas do mundo todo estão realizando estudos para entender melhor como a ômicron funciona e seus possíveis impactos na saúde dos humanos. Não se sabe exatamente quanto tempo essas pesquisas podem demorar para ficar prontas, mas se acredita que as principais conclusões dos estudos devam sair nesta semana ou nas próximas.

No momento, a ciência já sabe que a ômicron tem cerca de 30 mutações diferentes, o que corresponde a quase o dobro de mutações da delta (outra variante de coronavírus). Algumas dessas mutações da ômicron preocupam os cientistas – eles afirmam que há chances de a nova cepa ser mais perigosa do que outras que já existem (como alpha, beta e delta). Porém ainda é cedo para dizer se ela representa um risco maior ou igual para a saúde.

É preciso esperar que os cientistas terminem as investigações para descobrir mais informações sobre essa nova variante.

O Joca fez uma sessão de perguntas e respostas com um especialista que nos contou o que a ciência já sabe sobre o assunto. Leia clicando aqui.

Fontes: O Globo, G1 e Agência Brasil

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