Saiba como as vacinas são feitas e como elas funcionam
Enquanto o mundo aguarda pelo desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus, entenda a seguir como elas funcionam
Como as vacinas são feitas e como elas funcionam no corpo humano?
1. Os cientistas identificam o causador da doença. Ele é chamado de antígeno e pode ser um vírus ou uma bactéria, por exemplo.
2. Em laboratório, a força desse antígeno é diminuída ao mesmo tempo que suas características principais são mantidas. Isso porque, ao ser aplicado pela vacina, o antígeno precisa ser reconhecido pelo sistema imunológico,
responsável pela defesa do nosso corpo, mas também não pode estar muito forte — ou poderá deixar a pessoa doente.
3. Em contato com o antígeno em versão mais fraca, o sistema imunológico desenvolve uma proteção contra ele, os anticorpos. Assim, quando o mesmo vírus, por exemplo, instalar-se de verdade, o corpo já saberá lutar para combatê-lo, evitando a doença.
Vacinas são seguras?
A produção das vacinas é acompanhada por órgãos nacionais e internacionais de saúde para garantir que funcionem bem e de forma segura. Elas são liberadas para aplicação em seres humanos só depois de avaliações. Na década de 1990, um estudo científico espalhou um mito de que o autismo estaria ligado a uma substância da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola). O estudo era falso, e seu autor foi impedido de continuar trabalhando como médico depois disso.
Quais são as vacinas para tomar na infância e adolescência?
Existem diversas delas, como a BCG (previne a tuberculose e é tomada ao nascer), a vacina contra poliomielite (também chamada de paralisia infantil) e a varicela atenuada (contra a catapora). No Brasil, as vacinas são oferecidas de forma gratuita em postos de saúde pública. Confira o calendário de vacinação por idade: bit.ly/calendario-vacinas-jocas.
Por que, às vezes, temos alguns sintomas ao tomar vacinas?
Quando o corpo entra em contato com o causador de uma doença pela primeira vez por intermédio da vacina, ele leva um tempo para criar defesas. Enquanto o organismo reconhece o antígeno e trabalha para produzir anticorpos, a pessoa pode apresentar alguns sintomas da doença de forma leve. Em um segundo contato com o causador da doença, as células já terão na memória a informação sobre como produzir anticorpos. Assim, o antígeno é combatido antes de os sintomas aparecerem.
Os cientistas buscam evitar que os sintomas se manifestem usando apenas um pedaço do antígeno ou até trabalhando com vírus e bactérias mortas. Além disso, reações como febre ligeira e dor no local da aplicação da vacina duram pouco e são muito menos graves do que as da doença.
Quando deixam de se vacinar, as pessoas podem estimular a volta de doenças que não estavam mais atingindo a população de determinado lugar. Sem proteção, quem não foi vacinado corre o risco de ajudar a espalhar um vírus ou bactéria que continua circulando em algumas partes do mundo.
Na página 9, veja as últimas informações sobre a criação de uma vacina contra o novo coronavírus.
Fontes: Estado de Minas, G1, Ministério da Saúde, Nova Escola, Organização Pan-Americana da Saúde, revista Crescer, Sociedade Brasileira de Imunizações e UOL.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 145 do jornal Joca.
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Muito bom aprendi muito
legal
Legal ?
pena que muitos cientistas morreram tentando fazer isso. fico muito triste. E também adoro o serviço do joca
Muito difícil mas é legal. Adorei!
é bem difícil!
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