Donald Trump adiou a medida de proibição
Na de 18 de janeiro, a plataforma do TikTok saiu do ar nos Estados Unidos (EUA) após uma sanção federal que obrigava a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, a vender os direitos de operação da rede para o país. No entanto, já no dia 20, com a tomada de posse do atual presidente, Donald Trump, a medida sofreu alterações. O político recém-eleito adiou a decisão da administração de Joe Biden (presidente anterior) e o TikTok voltou a funcionar no país.
“Como resultado dos esforços do presidente Trump, o TikTok está de volta nos EUA”, notificou a plataforma aos usuários. Em sua própria rede social, a Truth Social, Trump declarou que buscará um acordo que proteja a “segurança nacional” dos EUA ao mesmo tempo que permita que a rede continue operando no país.
Segundo o presidente, a ideia é criar uma sociedade financeira em que a ByteDance divida a operação da plataforma nos EUA com outra empresa, norte-americana. Assim, empresários e personalidades que utilizam o TikTok como fonte de renda não precisarão perder o acesso à rede.
A ByteDance agradeceu Trump em comunicado oficial por “fornecer a clareza e a garantia necessárias aos nossos provedores de serviço de que eles não enfrentarão penalidades [por] oferecer o TikTok a mais de 170 milhões de norte-americanos e permitir que mais de sete milhões de pequenas empresas prosperem”.
Em abril de 2024, o então presidente dos EUA na época, Biden, sancionou o projeto de lei (ou seja, aprovou) que proíbe o TikTok no país. A medida integra um pacote de ações que visa aumentar a segurança nacional.
A única maneira do aplicativo de vídeos curtos continuar atuando em solo norte-americano era se a ByteDance aceitasse vender o TikTok a uma empresa dos EUA. O argumento usado para a proibição é de que, por ser uma companhia chinesa, há o risco de que a ByteDance compartilhe dados de usuários com o governo da China. Os EUA e a nação asiática travam disputas de mercado, uma vez que são, respectivamente, a primeira e a segunda maiores economias do mundo.
Os representantes da companhia, por outro lado, alegam que o compartilhamento de dados jamais aconteceria. Como a venda da plataforma para uma empresa não ocorreu, o aplicativo ficou fora do ar durante os dias 18 e 19 de janeiro, também sendo retirado das lojas de apps dos sistemas Android e iOS. Outras plataformas da empresa chinesa, como o CapCut e o Lemon 8, também ficaram fora do ar.
A lei, que foi validada pela Suprema Corte no dia 17, também impunha restrições sujeitas a penalidades caso empresas norte-americanas utilizassem o aplicativo após a proibição. Até então, a ByteDance havia recorrido da decisão alegando que a sanção ia contra a liberdade de expressão da primeira emenda da Constituição dos EUA. No entanto, a Suprema Corte não acatou o recurso judicial.
Diversos usuários que monetizaram (ou seja, passaram a ganhar dinheiro) com a publicação de conteúdos na rede compartilharam vídeos mostrando sua preocupação e desespero com a proibição da plataforma no país. Apenas nos EUA, são mais de 170 milhões de usuários.
Glossário:
Constituição: é o conjunto de leis que organiza uma nação. Todos são obrigados a respeitá-la. Na Constituição brasileira é possível encontrar as regras que determinam os deveres dos políticos e os limites de suas ações e os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros.
Fontes: G1, CNN Brasil e Meio & Mensagem.
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yay Tiktok voltou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
eu sou un robooooooooooooo
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